Tente responder à pergunta do título. Mentalmente. Fez? Promete que não irá esquecer? O problema é que: se são dívidas pequenas e fáceis de pagar, são fáceis de esquecer. E quando se trata de várias dividas menores, ou até mesmo, algumas maiores? O que fazer? São fáceis de esquecer? Para isso, papel e caneta ou planilha eletrônica num computador faz com que se organize tudo isso. Quais dívidas? Elas são permanentes? Temporárias? Como administrar algo que nunca para de chegar em minha casa?
A partir do momento em que se assume despesas, está assumindo uma obrigação de pagá-las. Conta de luz, água, aluguel, mensalidades escolares, curso, faculdade, etc. Ou seja, exemplos de dívidas comuns essenciais, salvo algumas. Aí vem as maiores dívidas, como a exemplo de empréstimos, financiamentos (casa própria, carro, moto, etc.), faturas de cartão de credito (já tratamos deste particular sobre ele aqui nas colunas anteriores.
Reitero: qual a problemática em não organizar essas dívidas? 1 – Preferência descontrolada de pagar aquela conta em desfavor de outra. Exemplo: pagar o mínimo de uma fatura de cartão e a parte restante que seria direcionada a essa fatura cobrir as contas de luz e água. Ou então, pagar um empréstimo e atrasar as contas essenciais. 2 – Risco de assumir juros, multa por atraso e demais encargos financeiros para algumas dívidas maiores contraídas, se não pagas. E 3 – Nítida acumulação de contas, caindo no efeito bola de neve. Na próxima coluna, será dito como administrar melhor seu cobertor curto.
Diego Silva iego.souza@camacari.ba.gov.br é economista, servidor público do Instituto de Seguridade do Servidor Municipal de Camaçari – ISSM. Tem trabalho publicado no mesmo órgão intitulado “Cartilha de educação financeira”
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