O número de pessoas com as contas atrasadas por conta do desemprego não para de crescer. Levantamento da empresa de gestão de informação Deep Center mostrou que a inadimplência por conta do desemprego está 12 vezes maior na pandemia. Entre aqueles que não honraram os vencimentos, a alegação de desemprego cresceu 1.123%. Menos de 20% apontaram “descontrole financeiro”.
A crise provocada pela pandemia também suspendeu novos contratações de empregados. Cerca de 43% das empresas congelaram vagas de trabalho, ou seja, nem preencheram cargos vagos nem criaram novos. Apenas 26% mantiveram o quadro, preenchendo cargos vagos, enquanto 14% abriram novas posições. O restante (17%) reduziu o quadro de funcionários durante a crise. O levantamento foi feito pela consultoria de recursos humanos Robert Half, com 353 executivos, sendo 90% com influência direta nos processos de recrutamento.