A economia brasileira fechou 331.901 vagas de trabalho com carteira assinada em maio. O Brasil registrou em maio 703.921 contratações e 1.035.822 demissões. Em maio do ano passado o saldo entre contratações e demissões havia ficado positivo, com geração de 32.140 postos. Entre março e maio, 1,487 milhão de vagas formais deixaram de existir, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado do ano, o Brasil fechou 1.144.875 postos formais de trabalho. No mesmo período do ano passado o país havia gerado 351.063 vagas formais. Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), 305 milhões de pessoas em todo o mundo devem perder trabalho entre abril e junho.
Na comparação com maio de 2019, o número de contratações caiu 48%. Entretanto, em relação a abril, quando a economia brasileira começou a sentir de maneira mais forte os efeitos da pandemia do novo coronavírus, houve um aumento de 14% nas contratações. Os números do Governo Federal também apontam queda de 31,9% nas demissões em maio, na comparação com abril deste ano.
Em maio, a agricultura foi o único setor com geração de postos de trabalho, com aumento de 15.993. O setor de serviços foi o que mais fechou postos de trabalho, com redução de 143.479, seguido da Indústria geral, com redução de 96.912, o Comércio (-88.739), e Construção (-18.858).
Dentro do setor de serviços, a área que mais fechou vagas de emprego formal foi a de alojamento e alimentação, que ficou com saldo negativo de 54.313, seguida pela área de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que encerrou 37.687 postos de trabalho. G1