O Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), Mário Negromonte foi notificado na última terça-feira (11) e teve seu afastamento imediato do cargo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi imposta em novembro do ano passado, mas só agora foi posta em prática. Negromonte chegou a ser afastado em fevereiro, mas retormou graças auma ação judicial. Ele é conselheiro do TCM desde junho de 2014, quando foi indicado pelo então governador Jaques Wagner (PT).
O conselheiro, investigado por supostamente ter aceitado propina de R$ 25 milhões do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e repassado o valor para campanhas eleitorais do PP, deixou de ir ao TCM e é substituído por Cláudio Ventim.
Um dos principais reprsentantes do PP, Negromonte, então ministro das Cidades de Dilma Rousseff, Negromonte se tornou réu no processo com base em acordo de colaboração premiada celebrado entre a força tarefa da Lava Jato do Ministério Público e o doleiro Alberto Youssef. Mesmo afastado, ele deve continuar recebendo normalmente seu salário, que gira em torno de R$ 30 mil.