Of line A Casa da Criança e do Adolescente de Camaçari segue longe dos padrões mínimos de atendimento necessário para a formação efetiva e inclusão dos seus alunos nos novos tempos. Com papel fundamental e único no município na realização de um trabalho de convivência e de fortalecimento de vínculos comunitários e familiares através de cursos e oficinas nas áreas de arte-educação, a Casa da Criança mantém o velho figurino de ensino do século passado.
Of line 2 Em janeiro deste ano, portanto no começo da gestão da doutora Andrea Montenegro, a 4ª titular da pasta de desenvolvimento social e cidadania (Sedes) no atual governo, o Camaçarico voltou a cobrar ações efetivas (Confira). Lembrou o descaso das duas últimas gestões (Luiz Caetano e Ademar Delgado) e a dificuldade do atual governo, já iniciando o 3º ano sem apresentar resultados efetivos além das reformas físicas incapazes de viabilizar estratégias para reduzir a desigualdade gerada pela ausência das novas tecnologias.
Of line 3 Agora, em setembro, com o 2º período de aulas em andamento, a Casa da Criança exibe praticamente o mesmo quadro de janeiro. Com exceção de medidas paliativas, equipamento continua discriminatório e formando jovens de 2ª categoria pouco habilitados para o futuro. Sem computador e outros recursos necessários na nova educação digital, como smart TVs, a Casa da Criança segue estacionada e sem futuro.
Of line 4 Não falta apenas computador com internet para que essas cerca de 600 crianças e adolescentes vindas de famílias com poucos ou nenhum recurso, boa parte deles em situação de vulnerabilidade social.
Of line 5 Instrumentos musicais em número insuficiente e materiais de reposição para manutenção desses equipamentos reforçam esse ambiente, que só não desafina de vez graças a capacidade técnica e comprometimento dos educadores responsáveis pelas aulas na unidade. Segundo apurou a Coluna, o descuido é marca em todos os cursos. Nas aulas de artesanato, destinadas às mães de alunos, o aprendizado avança graças a contribuição das alunas que precisam levar seus próprios materiais.
Of line 6 Mesmo sediando, segunda e terça-feira (2 e 3), parte da programação de debates da 9ª Conferência Municipal de Assistência Social de Camaçari, a situação da desapadrinhada e invisível Casa da Criança passou longe dos debates do encontro, prestigiado até pelo alcaide e ex-menino pobre do município, Antonio Elinaldo (DEM).
Of line 7 Organizada pelo Conselho Municipal de Assistência Social, colegiado com função de fiscalizadora e formuladora das ações da Sedes e até de outras estruturas que prestam serviços socioassistenciais no município, conferência discutiu justamente a aplicação e as novas propostas que garantam mais eficácia das políticas públicas que regem o setor.
Solvente Assessoria do vereador Téo Ribeiro (PT) nega qualquer movimento no caminho de deletar o legado do ex-alcaide e ex-deputado federal Luiz Caetano (PT), ao propor a troca do nome Teatro Cidade do Saber (TCS) por Teatro Cilene Guedes.
Solvente 2 Comentado no Camaçarico (Confira), projeto em tramitação no Legislativo de Camaçari visa apenas dar nome ao teatro, que nunca foi batizado oficialmente, justifica a assessoria do vereador.
Solvente 3 Em disputa com a esposa de Caetano, a doutora Ivoneide, pelo direito de ser o candidato a prefeito pelas oposições, o petista pode até não ter mirado em direção ao ego do hoje ex-chefe, criador e até hoje grande beneficiário dessa obra batizada de Cidade do Saber. Esse projeto de Lei está mais para o velho ditado popular: “atirou no que viu e acertou no que não viu”.
Solvente 4 Pela lógica de Téo, compartilhada por outros petistas ouvidos pela Coluna, o complexo de inclusão de jovens camaçarienses pelas artes e esportes, inaugurado em 2007, tem outras estruturas que podem ser batizadas. A área esportiva com piscina e ginásio coberto, o prédio espelhado, onde hoje abriga o museu Única, salas para cursos, a infoteca e o acervo da biblioteca Jorge Amado, também podem ganhar nomes.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
6/9/2019