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Reforma da Previdência já conta com o apoio da maioria do Senado


Coronel está indeciso, Wagner vota contra e Otto não respondeu a enquete feita pelo jornal Estadão

A reforma da Previdência já tem os votos necessários para ser aprovada no plenário do Senado Federal. Levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo mostra que 53 senadores votam “sim” . É mais que o número necessário para fazer uma mudança na Constituição, que requer o apoio de 49 senadores em dois turnos de votação.  Na bancada da Bahia, o senador Otto Alencar não respondeu ao questionário, Angelo Coronel, também do PSD, se declarou indeciso, enquanto Jaques Wagner (PT) disse que vai votar contra. 


No levantamento, 13 senadores se declararam contrários à proposta. Quatro se disseram indecisos e outros 10 não quiseram responder. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pode, pelo regimento, se abster de votar e não foi incluído no placar.


Entre os 53 senadores que se manifestaram favoravelmente à reforma, 11 disseram apoiar a inclusão de Estados e municípios nas novas regras previdenciárias. Esse ponto integrava a proposta original do governo, mas acabou caindo diante da resistência de lideranças de centro na Câmara, que temiam assumir o desgaste político da medida no lugar dos governadores de seus Estados, que são de partidos de oposição ao governo Jair Bolsonaro. Para não atrasar a tramitação do texto atual, o Senado vem articulando a inclusão de Estados e municípios por meio de uma proposta paralela. As lideranças na Câmara, porém, continuam resistentes a essa medida.


A reforma da Previdência já obteve a chancela da Câmara dos Deputados. Nos dois turnos, precisava do apoio de 308 parlamentares, mas obteve margem bem maior: foram 379 votos no primeiro turno e 370 no segundo. 


A maior parte dos senadores que votam a favor da reforma são de partidos de centro como DEM, MDB, PSDB, PSD, PP, mas há também um parlamentar do PDT que declarou voto a favor: Acir Gurgacz (RO). O PDT ameaça expulsar deputados que, na tramitação da Câmara, optaram pelo “sim” à proposta. Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL deve dar todos os quatro votos que possui para a aprovação da reforma.


O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho diz que o governo Bolsonaro quer manter a proposta como foi aprovada na Câmara. A versão avalizada pelos deputados prevê a economia de R$ 933,5 bilhões em uma década.


Da forma como está o texto, a reforma fixa uma nova idade mínima para se aposentar no Brasil – 65 anos para homens e 62 anos para mulheres –, que vai valer apenas para as pessoas que irão entrar no mercado de trabalho. Os que já estão trabalhando poderão escolher a mais favorável, entre cinco regras de transição criadas.  A nova idade valerá tanto para trabalhadores da iniciativa privada como para servidores públicos da União.

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