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Camaçarico 4 de julho 2018


Planta baixa da Aldeia Divino Espírito Santo. Clique na imagem para ampliar

Resgate  Camaçari, ou a antiga Camassary, ao contrário do que se imagina, não festeja no próximo dia 28 de setembro 260 anos. Município é um dos mais antigos do Brasil e data de 1558, meados do século 16, quando foi fundado o Aldeamento do Espírito Santo, localizado às margens do rio Joanes. A descoberta é apenas uma das pérolas do livro com título provisório: 'Do Joanes ao Jacuípe, uma história de muitas querelas, disputas e tensões  locais'' do pesquisador e historiador camaçariense Diego de Jesus Copque. 

Resgate 2 Importante achado se fudamenta em intensa pesquisa feita por Copque em documentos oficiais e mapas da época, inclusive em arquivos além mar (Portugal). Com esse novo olhar, Camaçari não apenas redefine sua data de fundação. Também se inclui no caminho das lutas pela Independência da Bahia, finalizadas oficialmente no 2 de Julho de 1823. 

Resgate 3 Município, ao contrário do que se imagina, não virou estratégico a partir dos anos 1970, com  a implantação do Polo Petroquímico, hoje o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul. Importante produtor agrícola, a antiga Camassary, antes era cortada pela antiga Estrada das Boiadas (Salvador/feira), caminho entre o Recôncavo e a capital Salvador, e por onde as tropas libertadoras passaram.

Resgate 4 As mais de 250  páginas de instigantes revelações, inclusive sobre  a formação urbana e sobre seus fundadores é recheadas de imagens antigas e mapas pouco conhecidos. 'Do Joanes ao Jacuípe, uma história de muitas querelas, disputas e tensões  locais', do pesquisador Diego de Jesus Copque, não pode  ser mais um exemplo do descuido e do desconhecimento das autoridades municipais com o patrimônio e com a história do município. 


Resgate 5 Pronto desde o começo do ano, trabalho segue engavetado à espera do apoio oficial, já que o empresariado local, inclusive o Pólo que completa com festa e pompa seus 40 anos, segue sua trajetória mirando apenas na calculadora e desfocada da história da cidade que tanto faz sua máquina registradora tilintar.


Maré vazante Os artistas continuam aguardando o pagamento dos cachês pelas apresentações no verão camaçariense. Contratados pela Oceano, intermediária entre as atrações e a prefeitura, produtora repete o velho ciclo, agora com o aval da nova gestão do município. Ao não pagar os R$ 500 acertados por artista, a produtora Oceano, velha conhecida da Coluna pela sua atuação nada abonadora desde os tempos do alcaide Ademar Delgado, mostra descuido e até desrespeito com os artistas da terra.


Maré vazante 2  Acostumada a formar parceria com o poder público municipal, a produtora Oceano não pode alegar falta de capacidade financeira para cumprir seus compromissos. No portal de compras da prefeitura, a mesma Oceano recebeu em junho, quase R$ 670 mil para ‘contratação de artistas, bandas e grupos musicais de reconhecida notoriedade local para os festejos Juninos 2018, inclusive Camaforró 2018’. Conta ultrapassa os R$ 800 mil quando somados aos contratos para  intermediação de  shows e apresentações de outros artistas desde o começo do ano.


Caminhos Acontece na manhã desta quinta-feira (5) o fórum “Desafios Competitivos do Polo Industrial de Camaçari”. Encontro integra os festejos pelos 40 anos do Pólo de Camaçari. Palestras a partir das 9h, no Teatro Cidade do Saber (TCS), abordarão  temas  como “Desafios para a Competitividade da Indústria no Brasil”, com  Flávio Castelo Branco, gerente executivo de políticas econômicas da Conferederação nacional da Indústria (CNI); e  "Desafios e Perspectivas do Segmento Automotivo", com Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford. Ainda pela manhã, o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, fecha o encontro falando sobre “Crescimento Sustentável no Cenário Econômico Brasileiro”.


Reprovada  Camaçari segue sua trajetória de município rico com descuido na gestão da coisa pública e baixíssimo compromisso com o resgate e a melhoria das condições de vida de seu povo. Mais uma vez o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) mostra o município, apesar da receita invejável, listado entre as cidades brasileiras com baixo desempenho nas áreas de educação, saúde e emprego e renda. Notícia no Camaçari Agora (Confira), estudo coloca Camaçari na colocação 2.400 na lista dos 5.471 municípios brasileiros avaliados.


E aí, doutor Camaçari teve 11 das suas 78 equipes do Programa Saúde da Família descredenciadas pelo Ministério da Saúde. De acordo com portaria nº 1.717, de junho de 2018,  município não cumpriu o prazo para cadastramento no sistema nacional de estabelecimento de saúde. 


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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)


4/7/2018

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