A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,6% no trimestre junho/agosto, o que representa 7,3 milhões de pessoas sem trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é menor taxa para o período desde 2012. No mesmo trimestre do ano passado a taxa foi de 6,8%.
Ainda segundo o IBGE, o total de trabalhadores com emprego bateu novo recorde e chegou aos 102,5 milhões. Na comparação trimestral, a população ocupada do país cresceu 1,2%, ganhando mais 1,2 milhão de trabalhadores.
A renda média real do trabalhador também cresceu e chegou a R$ 3.228, 5,1% a mais que em relação ao mesmo período de 2023. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 326,205 bilhões no trimestre até agosto, alta de 8,3% ante igual período do ano anterior.
Já os números do Ministério do Trabalho mostram que em agosto a Bahia contribuiu para o resultado total do país com um saldo de 16.149 empregos com carteira assinada, resultado de 89.778 admissões contra 73.629 desligamentos. O crescimento no saldo de empregos gerados em relação ao mês anterior foi de 0,76% na Bahia. Estado ficou em quarto lugar na geração de postos de trabalho, atrás de Pernambuco, Rio e São Paulo.