Durante as festividades da orla de Camaçari, a sociedade camaçariense passou por um sentimento de esperança com movimentos de renovação do parlamento local que viera a se incorporar a outros nomes e agrupamentos que já iniciava a se manifestar publicamente nos eventos e principalmente nas redes sociais. Houve alguns posicionamentos contrários e favoráveis como era de se esperar.
As manifestações contrárias, de maneira infundadas e de baixa qualidade partiu de membros do parlamento atual numa demonstração de apego ao poder e alheio aos anseios da população. Do lado contrário, de maneira insipiente, por membros de movimento jovens e de agrupamentos que se notabiliza pela crítica anarquista desprovida de contexto político e de ideias programáticas voltados para enfrentar os principais problemas socioeconômico de Camaçari.
Com a proximidade do período para finalizar as filiações e efetivação das convenções partidária, segundo o calendário estabelecida pela justiça eleitoral, se tem notícia que apenas o Partido dos Trabalhadores conduziu sua nova direção e ocasionou a aparição de jovens, inclusive com anseios de ocupar o parlamento, no entanto sob a égide de velhos e saturados métodos sob a condução. Os que se manifestaram durante aas lavagens da orla, sumiram, os denominados 3ª Via se confunde com candidaturas de periódicos, que a cada quatro anos se posicionam no sentido de negociar apoio.
O governo atual mantém a estratégia do pleito anterior, satisfeito com os números das pesquisas e com a confirmação dos partidos da bancada. O fato novo é a redução dos números do pleiteantes no DEM com potencial eleitoral no sentido de garantir as posições dos atuais vereadores do partido.
Assim, rege a dúvida de qual será a composição do parlamento de Camaçari que sairá do pleito de outubro 2020. Marcelino se reelegerá e garantirá sua aposentadoria com vereador para o resto da vida? Téo Ribeiro fará mais um mandato, a juventude petista elegerá Tagner e Kaique, o PCdoB garantirá a reeleição de Binho, o desempenho de Curvello no comando da Câmara de Vereadores, de Gilvan no Turismo, Falcão na agricultura, Junior Borges em relação à política social e Natan na saúde é do agrado eleitoral?
São perguntas que só o conjunto do eleitorado poderá responder coletivamente nas urnas. O que fica é a certeza que os novos não são novos. As práticas apresentadas são tão arcaicas, retrogradas e improdutivas como as até então vistas. Apenas chingamentos e desqualificação. Sem propostas, sem postura. Não tem se mostrado capazes de trazer a esperada criatividade e proposição que atenda e desperte a atenção do eleitor. Quem viver verá.
Adelmo Borges adelmobs@terra.com.br é dirigente do Rede Sustentabilidade de Camaçari
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