Uma série de investigações Polícia Federal (PF) sobre venda de sentenças e corrupção vem atingindo seis tribunais estaduais já levaram ao afastamento de 16 desembargadores, sete juízes e quatro servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O foco é a suposta corrupção em processos milionários que envolvem desde disputa de terras até a ação criminal de um narcotraficante internacional.
Estão sob suspeitas membros dos tribunais dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Espírito Santo e Maranhão. Membros do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) também são investigadas pela Operação Faroeste, aberta em 2019. Investigação gerou desdobramentos nos últimos meses, com a delação de um advogado que está ligado, ainda que indiretamente, ao caso de Mato Grosso.
As investigações do STJ e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) miram possíveis elos entre advogados apontados como lobistas de sentenças, juízes de primeiro grau e desembargadores.
A lista de crimes investigados inclui corrupção, lavagem de dinheiro, fraude processual, falsidade documental, extorsão, falsificação de documento público, peculato, exploração de prestígio e organização criminosa.