Mesmo com queda na taxa em todo o país, a Bahia segue líder em desemprego no Brasil. De acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua Trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estado registrou no trimestre abril/junho 15,5%. Taxa é menor que no trimestre janeiro/março, quando o estado , também líder no desemprego, registrou 17,6%.
Já a taxa de desocupação nacional recuou 1,8 ponto percentual nos três meses encerrados em junho, na comparação com o primeiro trimestre, passando de 11,1% para 9,3% — o menor patamar para o período desde junho de 2015, de acordo com o IBGE.
O levantamento mostra que o número de desempregados encolheu 15,6% em relação ao primeiro trimestre, somando 10,1 milhões de pessoas. Isso representa 1,9 milhão de pessoas a menos em busca por uma vaga. Já o número de trabalhadores ocupados na informalidade passou de 38,2 milhões para 39,3 milhões — aumento de 2,8% na mesma base de comparação.
O rendimento médio dos trabalhadores, de R$ 2.652, ficou estável na comparação com o primeiro trimestre, mas, no acumulado do ano, houve queda de 5,1%. Os dados mostram que o rendimento médio das mulheres equivale a 78,6% do salário dos homens, e que os trabalhadores de cor preta recebem 59% do rendimento dos ocupados de cor branca.
O Nordeste foi a região com maior taxa média de desemprego, de 12,7%. Depois da Bahia aparece Pernambuco (13,6%). As menores taxas de desocupação foram registradas em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).