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Pacote de bondades levará o Brasil ao inferno após eleições


José Américo é jornalista, publicitário, baiano radicado em Brasília

Tem um ditado que diz: Nada é tão ruim que não possa piorar. Assim é a situação atual em que vivemos. A PEC dos Combustíveis está em votação no Congresso Nacional e está semana pode ser totalmente aprovada.


O Senado Federal aprovou, na última quinta-feira do mês de junho (30), a nova versão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis, que prevê o reconhecimento do estado de emergência em 2022 no país e um pacote de R$ 41,25 bilhões em auxílios. Agora só depende da aprovação na Câmara Federal, que é dada como certa.


Tudo a menos de 90 dias das eleições e com validade até 31/12/2022. Portanto uma PEC para beneficiar o candidato à reeleição Jair Bolsonaro e seus apaniguados. Retira impostos, aumenta subsídios e cria as bolsas para caminhoneiros e taxistas. Mais flagrante de desrespeito às leis eleitorais não existe. O presidente Jair Bolsonaro e seus parceiros na Câmara e Senado querem tratar um problema econômico com pseudos soluções políticas. Nunca deu certo e não vai dar dessa vez.


Arrombam o teto de gastos e acabam com a lei de responsabilidade fiscal que funcionava como uma espécie de freio para as interferências politiqueiras na economia e finanças do país. Se já estávamos ruins das pernas, agora é que tropeçamos de vez. A queda é inevitável e as consequências são as piores possíveis.


Tudo que está sendo feito para beneficiar a reeleição de Bolsonaro pode não surtir efeito algum no bolso da população, nem na mesa dos mais de 33 milhões que passam fome no país. Basta uma subida do dólar para tudo arruinar num passe de mágica. Mas a conta a ser paga por todos os brasileiros, essa só vai aumentar e os sacrifícios para voltar para onde estávamos vai durar pelo menos 10 anos se conseguirmos começar a corrigir essa lambança no início do próximo ano, com a eleição de outro presidente.


A PEC que também está sendo chamada de ´PEC Medo do Lula`, tem o objetivo de gastar o que for possível para derrotar o petista. E o pior é que o ex-presidente, líder nas pesquisas, não dá nenhum sinal de que condena essa gastança. 


Afinal, Bolsonaro está arrombando a cerca para a boiada passar e, caso perca a eleição para o presidente Lula, deixará o ambiente favorável para o petista deitar e rolar na desobediência fiscal e aumentar ao seu bel prazer os gastos públicos. Portanto se hoje já está ruim, nada nos garante que não vá ficar ainda pior.


José Américo Moreira da Silva zamerico1961@gmail.com é jornalista, publicitário, baiano radicado em Brasília 


Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade do autor

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