Os pré-candidatos na disputa presidencial de outubro, Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) devem gastar oficialmente R$ 264 milhões com a campanha eleitoral. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o teto de gastos para as campanhas presidenciais será o mesmo de 2018, corrigido pela inflação. São R$ 88 milhões no primeiro turno. Se houver segunda rodada da disputa, são permitidos mais R$ 44 milhões em despesas, perfazendo, ao todo, R$ 132 milhões.
Ainda segndo teto estabelecido pelo TSE, os candidatos ao governo da Bahia podem gastar até R$ 17,8 milhões no primeiro turno e R$ 8,9 milhões no segundo turno, o que representam R$ 26,7 milhões. Já para o Senado, o limite máximo será de R$ 5,3 milhões. Valor é o mesmo para as disputas no Rio de Janeiro e Minas. São Paulo terá um teto maior: R$ 26,7 milhões e R$ 13,3 milhões, respectivamente para prsidente e R$ 7,1 milhões para o Senado.
Tanto o comitê de Bolsonaro quanto o do ex-presidente Lula trabalham com a ideia de atingir o teto de gastos, um total de R$ 264 milhões. Se arrecadarem mais, porém, podem transferir os recursos para aliados. Em 2018, numa campanha atípica, Bolsonaro gastou R$ 2,5 milhões do teto vigente à época, de R$ 105 milhões. A campanha de Fernando Haddad desembolsou R$ 37,5 milhões.
O Diretório Nacional do PT reservou 26,03% do fundo eleitoral (recursos públicos) destinado ao partido para a campanha de Lula, o que garante ao petista R$ 130 milhões para os dois turnos. A cúpula do PL não bateu o martelo sobre quanto vai transferir desse fundo para a campanha de Bolsonaro.