O líder da Frente Parlamentar dos Caminhoneiros no Congresso, o deputado Nereu Crispim (PSD-RS) considera que nem um "voucher" de R$ 5 mil resolve o problema da categoria. O governo Bolsonaro que discutia dar uma ajuda de R$ 400, ampliou para R$ 1 mil. O parlamentar defende que o presidente Jair Bolsonaro suspenda a política de preços de paridade de importação (PPI) da Petrobras, que leva em conta a variação do dólar e o valor do barril de petróleo no mercado internacional para definir os preços dos combustíveis.
“Caminhoneiro não quer assistencialismo para ficar refém de político que a qualquer momento pode fazer chantagem eleitoral! Quer política sustentável para administrar seu negócio sem interferência estatal!”, afirmou Crispim, em nota. Tido como bolsonarista, o deputado preside a Frente Parlamentar em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas.
O governo discute conceder um “voucher” a caminhoneiros de até R$ 1 mil mensais, dentro da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos combustíveis que tramita no Senado, mas o valor ainda não está fechado. Na terça, 21, as primeiras sugestões eram de um benefício de R$ 400 para compensar a categoria pelos sucessivos aumentos recentes no diesel, mas os caminhoneiros continuaram insatisfeitos. Estadão