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Camaçarico 9 de agosto 2021


Nomes  O bispo Dom João Carlos Petrini, como já noticiou o Camaçarico, deve deixar a Diocese de Camaçari nos próximos meses. Aos 76 anos, sendo que os 10 últimos dedicados a criação e estruturação da Diocese que tem Camaçari como sede e presença em outras 7 cidades, Dom Petrini chega à idade de se aposentar e passar o báculo, cajado usado pelos bispos.


Nomes 2 Mesmo com a decisão do papa Francisco de não mais indicar bispo estrangeiro para comandar diocese, 3 nomes, sendo 2 brasileiros, aparecem na lista de cotados para o lugar do bispo italiano. Dom Marcony Vinicius, 51 anos, e Dom José Aparecido, 61 anos, atualmente em Brasília, são ex-auxiliares do atual arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, cardeal Dom Sergio da Rocha, durante sua passagem pela Arquidiocese da Capital Federal. O terceiro nome é o italiano, Guido Zendron, 67 anos, atual bispo da Diocese de Paulo Afonso. Dom Zedron é tido como o preferido de Dom Petrini, que desembarca em Roma nos próximos dias.


O tucano e o jabuti Em política, costuma se dizer que encontrar um jabuti numa árvore é sinal de que tem algo errado. Como um réptil de carapaça e dificuldade de locomoção em terra, subiria numa árvore, principalmente a que chora, no caso de Camaçari. Esse é o entendimento de ambientalistas e gente acostumada com legislação ambiental e medidas legais para construção, ouvidas pela Coluna, sobre o projeto de lei que mexe na atual legislação ambiental do município.


O tucano e o jabuti 2 De autoria do vereador Gilvan Souza (PSDB), proposta em tramitação no Legislativo, parece mais uma árvore onde brotam jabutis de todos os tamanhos. Entre os ´bichinhos` de maior porte e consequente impacto, está a retirada do poder deliberativo do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM). Se hoje o COMAM não é ouvido sobre os processos envolvendo o licenciamento de obras e atividades potencialmente geradores de impacto, com o projeto assinado pelo tucano Gilvan, o conselho passa a ter peso zero.


O tucano e o jabuti 3 O projeto tem outros dois répteis, dos grandes, que seguramente vão fazer a alegria dos construtores de projetos populares. Mudança proposta na atual legislação permite a destruição de parte da vegetação em áreas de preservação permanente, as chamadas APPs. Pela proposta do vereador tucano, a vegetação nessas áreas poderá ser suprimida para dar lugar às chamadas ´habitações de interesse social` maioria esmagadora dos empreendimentos habitacionais licenciados no município.


O tucano e o jabuti 4 Totalmente na contramão dos novos tempos de ampliação dos cuidados com o meio ambiente e os riscos para o aumento da temperatura do planeta causados pelo efeito estufa, como alerta a ONU em estudo divulgado nesta segunda-feira (9), a proposta, de conhecimento da titular da secretaria do desenvolvimento urbano (Sedur), a advogada Andrea Montenegro, avança até sobre as dunas. O outro jabuti robusto é o que considera a extração de areia uma atividade de interesse social e abre a possibilidade desconto de até 90% nas multas resultantes desse crime ambiental.


O tucano e o jabuti 5  Projeto de autoria do vereador, que não foi debatido com a sociedade, sequer foi apresentado previamente aos colegas  da comissão de meio ambiente do Legislativo, como cobrou o COMAM (Confira), ainda deixa um ninho sem tamanho ao propor a criação de estruturas, atribuir obrigações e responsabilidades a órgãos da administração direta do município, função de competência privativa do prefeito.


Atitude Historiadores, pesquisadores, ambientalistas e representantes da Igreja Católica seguem em compasso de espera. Aguardam o chamamento do alcaide Antonio Elinaldo (Democratas) para  discutir o  novo projeto de requalificação da praça da Matriz, em Vila de Abrantes. Entre as propostas da sociedade organizada está a criação de um memorial, com destaque para os nativos tupinanbás, e a redefinição dos espaços que assegurem lazer aliado à informação sobre a história do primeiro núcleo urbano da região e um dos mais antigos do Brasil.


Atitude 2 Depois do recuo da prefeitura de Camaçari, que anunciou a demolição dos quiosques e, em seguida, a redefinição do projeto em sítio histórico do século XVI. (Confira), o alcaide precisa mostrar que tem compromisso e capacidade de entendimento sobre a importância da sociedade organizada na gestão da cidade.


Atitude 3 Como vem informando a Coluna, projeto suspenso semana passada, vinha atropelando as leis. Obras cheias de questionamentos não respondidos vinha pondo dúvidas sobre a capacidade de fiscalização da CAF-corporação andina de fomento (Confira). Também conhecida como Banco de Desenvolvimento da América Latina, instituição internacional é a financiadora da obra que integra um pacote de melhorias urbanas em toda a Camaçari, que soma cerca de 80 milhões de dólares (R$ 400 milhões).


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


9/8/2021 Fechamento às 18h20


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