O minstro da Justiça, Flávio Dinio já não aparece mais como o favorito para a indicação à vaga aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal (STF). O encontro registrado em fotos e imagens de Dino com a mulher de chefão do tráfico no Amazonas é o último desgaste. Senador eleito pelo Maranhão em 2022, Dino é visto com um personagem que, até pela projeção que obteve à frente do ministério, é um nome forte.
Na lista de apostas volta a subir de cotação o ministro da procurador da Fazenda Jorge Messias, e o do presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Até mesmo o nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), voltou a ser ventilado como alguém que seria do agrado do presidente da República e dos parlamentares.
Se depender do PT, Messias seria o nome ideal em função do longo histórico de relacionamento com a legenda e porque também seria uma forma de redimir Dilma Rousseff. Já PSB, PCdoB e outras siglas de esquerda defendem Dino.
Segundo rumores que circulam nos Três Poderes, é pouco provável que Dino retome a condição de favorito. O desgaste que reduziu suas chances é a polêmica em torno da advogada Luciane Barbosa Farias — mulher de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, preso por tráfico de drogas e apontado como líder do Comando Vermelho no Amazonas —, que obteve audiências com secretários da pasta conduzida por Dino.