Busca:

  Notícia
 
Consumidor pode pagar energia mais cara com nova tarifa

O governo estuda criar uma nova faixa, mais cara, no sistema de bandeiras tarifárias ou elevar o valor cobrado no patamar mais alto, a bandeira vermelha 2. O entendimento é que o setor elétrico passa por um momento nunca visto antes e que será necessário fazer frente aos custos elevados de usinas térmicas, necessárias para garantir o fornecimento de energia no País. O Brasil enfrenta  uma seca histórica nos principais reservatórios de usinas hidrelétricas.


Nesse conjunto de medidas, o governo tem nas mãos uma medida provisória que cria condições para adoção de um racionamento de energia. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, um comitê de crise pode ser criado  e terá o poder de adotar medidas como a redução obrigatória do consumo e a contratação emergencial de termoelétricas, como foi feito em 2001, quando a população e as empresas foram obrigadas a diminuir a carga em 20% para evitar o apagão.


Os reajustes nas tarifas dos consumidores são feitos apenas uma vez por ano e os valores repassados mensalmente das cobranças das bandeiras não estão sendo suficientes para cobrir toda a despesa para a compra de energia. Assim, para as empresas distribuidoras, que já sentem os efeitos do aumento dos custos da geração de energia, há um problema de descasamento entre o que precisam pagar agora e o que estão recebendo dos consumidores.


O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os valores da energia no País aos consumidores. Na prática, as cores e modalidades -verde, amarela e vermelha indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz. A medida também atenuou os efeitos no orçamento das distribuidoras. Até então, as empresas eram obrigadas a carregar os custos, que só eram repassados às contas de luz no reajuste tarifário anual.


A avaliação no governo agora é que é necessário dar um sinal claro aos consumidores de que a geração de energia está mais cara.  Em junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha patamar 2, que representa cobrança adicional de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No setor elétrico, a avaliação é de que será necessário manter o patamar mais alto até o fim do ano. 


O problema é que, na visão de técnicos, as bandeiras não têm funcionado como um sinal de preço adequado para fazer os consumidores efetivamente conterem o consumo e, por exemplo, evitarem o ar condicionado. Uma faixa adicional mais cara, somada a uma campanha para estimular a redução do consumo, estão entre as alternativas a serem adotadas pelo governo para que o País possa atravessar o período seco com segurança.


O País enfrenta a pior crise hidrológica desde 1930, mas o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descarta o risco de apagão ou racionamento de energia. Para enfrentar a crise, o governo determinou o uso de termelétricas mais caras, a importação de energia da Argentina e do Uruguai e restringiu o uso das águas para outras atividades, como hidrovias, nas bacias onde estão localizados os principais reservatórios. Estadão

Mais Notícias

Os brasileiros estão se casando cada vez mais velhos
Alves inicia rotina de visitas à Justiça após liberdade provisória
Bahia lidera no Nordeste com 6.249 postos com carteira assinada em fevereiro
Nova pesquisa mostra vantagem de Bruno na disputa em Salvador
BYD tem lucro de 80% e aumento de 62% nas vendas em 2023
Maduro acusa Lula de seguir orientação dos Estados Unidos
Imagem do Supremo melhora, diz pesquisa do Datafolha
Colunistas Diego Copque
Colunistas Waldeck Ornélas
Mortalidade por câncer de mama aumenta 86,2% em 22 anos no Brasil


inicio   |   quem somos   |   gente   |   cordel   |   política e políticos   |   entrevista   |   eventos & agenda cultural   |   colunistas   |   fale conosco

©2024 Todos Direitos Reservados - Camaçari Agora - Desenvolvimento: EL