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Bahia registra queda na atividade turística em fevereiro

A Bahia registrou em fevereiro queda de  2,8%  na comparação com janeiro do índice de atividades turísticas. Estado apresentou a segunda maior queda de atividade, perdendo apenas para Brasília (-8,2%). Os destaques positivos ficaram com Goiás (9,1%), Minas Gerais (6,8%), Pernambuco (4,9%) e São Paulo (3,4%). Já na media nacional o Brasil cresceu  2,4 %, segundo  levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segmento avançou 127,5% entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, mas ainda necessita crescer 39,2% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020.


No setor serviços como um todo, a queda entre janeiro e fevereiro foi de 1,8%, a terceira seguida, nessa comparação, e um desempenho bem pior que o nacional (3,7%). Sob impacto da pandemia da Covid-19, o setor de serviços baiano acumula queda de -14,1% entre março de 2020 e fevereiro de 2021, indo no sentido contrário ao do país como um todo, onde os serviços superaram pela primeira vez o nível pré-pandemia, com alta acumulada de 0,9% nessa comparação. 


Na comparação com fevereiro do anoa passado, 4 das 5 atividades de serviços recuaram na Bahia, puxadas mais uma vez pelos transportes (-17,1%). O único resultado positivo no mês veio dos outros serviços (7,6%). No acumulado nos dois primeiros meses de 2021, a Bahia tem a maior queda no volume de serviços prestados no país (-13,0%), frente a um resultado nacional de -3,5%. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o recuo no estado é de -16,2%, também muito mais intenso que o nacional (-8,6%).


Já o volume de serviços  como um todo avançou 3,7% em fevereiro, na comparação com janeiro. Com o resultado, queegistra a 9ª alta seguida, o setor superou pela primeira vez o nível em que se encontrava antes do início da pandemia de Covid-19, ficando 0,9% acima do patamar de fevereiro de 2020.


Apesar de ter conseguido retomar o patamar pré-pandemia, o setor de serviços passa a enfrentar agora restrições mais rigorosas impostas em várias partes do país para tentar conter as contaminações por Covid-19.


O IBGE avaliou que não é possível apontar que os serviços com característica de atendimento presencial permanecerão apresentando taxas positivas, tais como os serviços prestados às famílias, transportes de passageiros, alojamentos e alimentação e alguns dentro de serviços administrativos e complementares.


Analistas têm destacado que o grande número de desempregados, a inflação em patamar elevado e a interrupção da concessão do auxílio emergencial nos primeiros meses do ano são outros fatores de maior pressão sobre a atividade econômica. O mercado projeta uma retração do PIB (Produto Interno Bruto) no 1º trimestre e parte dos analistas não descarta uma queda também o 2º trimestre.


A confiança dos empresários do setor de serviços despencou em março para o menor nível em 9 meses, de acordo com sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV).


Pesquisa Focus do Banco Central, divulgada na segunda-feira, mostrou piora nos principais indicadores. A projeção do mercado para a inflação de 2021 subiu de 4,81% para 4,85%. A expectativa dos analistas para a alta do PIB caiu de 3,17% para 3,08%. Já a estimativa para a taxa básica de juros ao final do ano subiu de 5% ao ano para 5,25% ao ano. G1

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