A Bahia aparece entre os 3 estados com maior número de casos da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporalmente associada Covid-19. Depois de São Paulo (139) e Minas Gerais (78), a Bahia, com 65 casos e 3 óbitos, ao lado do Pará registram os maiores números dessa doença que vem sendo identificada em crianças e adolescentes.
Os números são do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde e contam o período de 1º de abril de 2020 a 13 de março de 2021. Em todo o Brasil foram notificados 813 casos confirmados da síndrome em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, sendo que destes 51 evoluíram para óbito. A taxa de letalidade no país é de 6,3%.
A síndrome se manifesta mais em crianças menores, nas faixas etárias de 0 a 4 anos (41,9%) e de 5 a 9 anos (34,3%). Em relação às mortes, 47,1% (24 ocorrências) foram em crianças de 0 a 4 anos.
Os sintomas incluem febre, manchas vermelhas na pele, olhos vermelhos, conjuntivite, edema nas extremidades, irritação das membranas mucosas orais, sintomas gastrointestinais intensos (náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal), dor de cabeça, queda de pressão arterial, taquicardia, respiração acelerada, falta de ar, convulsões, confusão mental e linfonodos aumentados.
Casos da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica associada à Covid-19 foram notificados em 26 estados. Apenas Amapá não tem ocorrências até o momento.