A Bahia regsitrou entre julho e agosto o maior aumento absoluto do país no número de desocupados. Com o crescimento de 154 mil, estado chegou a 1,078 milhão de pessoas que procuram emprego. Com esse avanço, a Bahia tem a maior taxa de desocupação do Brasil, com 18,1% registrado em agosto. No Brasil como um todo, a taxa de desocupação passou de 13,1% para 13,6%, entre julho e agosto, com altas em 19 das 27 unidades da Federação. Já o número de pessoas trabalhando na Bahia se manteve estável em cerca de 4,9 milhões, entre julho e agosto.
Ainda segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD COVID19 referentes a agosto, divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de trabalhadores com redução salarial na Bahia seguiu em queda, mas se manteve a maior do país em agosto (33,4%); 6 em cada 10 domicílios baianos (58,8%) receberam auxílio emergencial no mês.
Como consequência da retomada da busca por trabalho na Bahia, pela primeira vez desde maio diminuiu um pouco (-6,4%) o número de pessoas que não estavam trabalhando, queriam trabalhar, mas nem chegaram a procurar emprego por causa da pandemia ou por não haver oportunidades onde viviam. Esse grupo chegou a 2,161 milhões de pessoas em agosto, no estado, frente a 2,310 milhões em julho (menos 149 mil nessa situação). Ainda assim, manteve-se como segundo maior do país, abaixo apenas de São Paulo, onde 2,880 milhões de pessoas se encontravam nessa situação.