O Brasil chegou a marcas impressionantes, e bastante preocupantes, na última semana em relação ao avanço da covid-19. Num único dia, bateu recordes negativos da doença, caminhando para números assustadores. Registrou 1.188 mortes na quinta-feira (21), e se aprtoxima dos 23 mil óbitos nesta segunda-feira (25).
Na semana seguinte em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta a América do Sul (com o Brasil no comando) como epicentro da doença, que eram os EUA, os 5 principais Estados brasileiros onde a covid-19 avança rapidamente, mas cujas administrações públicas se desdobram para evitar o colapso. Na Grande São Paulo, por exemplo, onde há o maior número de mortes, a taxa de ocupação de UTIs chega a 91%, segunda maior desde o início da pandemia. O Rio espera pela entrega de hospitais de campanha. Pernambuco, Pará e Amazonas estão no limite.
A curva da pandemia parece não existir. Até aqui, é uma reta a apontar para cima, apesar de alguns Estados tomarem decisões para afrouxar o isolamento social e recuperar parte de suas atividades econômicas. Na contagem diária dos órgãos competentes de saúde, o País, que continua sem ministro da Saúde após a demissão de Luiz Henrique Mandetta e do pedido para sair de Nelson Teich, passou a Rússia e já é o 2º com mais números de contaminados no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, cuja curva de mortalidade parece descer a ladeira. Nas últimas 24 horas, o Brasil chegou a 363.211 casos. Estadão