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Maioria dos brasileiros defende o isolamento social

Para 76% dos brasileiros, o isolamento social com permanência em casa, mesmo que isso signifique prejudicar a economia e causar desemprego, é a melhor forma de combater o avanço do coronavírus no país.  Ainda segundo a  pesquisa feita pelo instituto Datafolha,  entre 1 e 3 de abril com 1.511 entrevistas por telefone, apenas 18% dos brasileiros têm a visão contrária, de que é mais importante acabar com o isolamento para estimular a economia.


O apoio a que as pessoas fiquem em casa é maior no Nordeste, com 81% os favoráveis na região, governada em sua maioria por políticos de esquerda e contrários ao presidente Bolsonarom, defensor de medidas menos restritivas. No Sul, reduto do presidente, 70% defendem que as pessoas não saiam de casa para trabalhar, menor índice entre as regiões do país.

Na mesma linha, 75% dos entrevistados querem manter a proibição de abertura do comércio não essencial, enquanto 87% dizem que as aulas devem continuar suspensas.

Numa proporção de 2 para 1, contudo, os brasileiros entendem que o fechamento segue sendo necessário. Defendem a restrição 65% dos entrevistados, contra 33% que favorecem a reabertura das lojas. Neste momento, apenas estabelecimentos como mercados e farmácias têm autorização para funcionar. Os demais seguem com as atividades vetadas pelos governos estaduais.

Apoiam o fechamento do comércio 67% das pessoas com renda familiar mensal de até dois salários mínimos, e 62% dos entrevistados no segmento que ganha de dois a cinco salários mínimos.


Quanto à volta às aulas, é defendida por apenas 11% das pessoas entrevistadas, contra esmagadores 87% que são contrários. A reabertura das escolas é outro ponto que o presidente tem defendido. Seu argumento é que crianças e jovens não fazem parte do grupo de risco, e portanto não têm porque ficar em isolamento.

Para 71% dos entrevistados, no entanto, o governo deveria proibir por algum tempo que todas as pessoas que não trabalhem em serviços essenciais saiam às ruas, para diminuir o contágio. Declaram-se contrários 26%.

Por enquanto, não há previsão de que a medida seja adotada, mas governadores já disseram que ela poderá ser considerada caso a crise piore. Os entrevistados também não parecem muito confiantes de que as restrições serão levantadas logo. Em média, os pesquisados acreditam que as medidas de isolamento vão durar mais 29 dias. Mas o ideal, dizem os entrevistados, é que a situação atual se mantenha por um período até um pouco maior, de 32 dias em média.

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