A greve dos petroleiros entra no 18º dia sem acordo. Categoria pede o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho e a suspensão das demissões dos trabalhadores da Fafen Paraná. De acordo com o sindicato, cerca de 70% dos servidores concursados e 70% dos terceirizados integram o movimento grevista na Bahia. Com isso, o estado sofreu uma redução de 20% na produção de petróleo e gás e a Refinaria Landulfo Alves está com carga de processamento abaixo de 50%.
Ainda de acordo com a Federação Única dos Trabalhadores (FUP), dos 18 sindicatos ligados à entidade, 16 apoiam a causa. Segundo o diretor de comunicação do Sindipetro-Bahia, Radiosvaldo Costa, apenas as entidades de Alagoas, em Sergipe, e da cidade do Rio de Janeiro ainda não aderiram ao movimento.
"Temos conseguido uma participação alta. Conseguimos redução da carga de processamento das refinarias, principalmente as de Minas Gerais, Cubatão, Duque de Caxias e aqui a RLAM [Refinaria Landulfo Alves, em São Francisco do Conde]. O que compromete e muito o abastecimento de derivados, como o combustível e o gás de cozinha", disse Costa.