O Brasil criou 644.079 vagas com carteira assinada em 2019. Números apresentados nesta sexta-feira (24) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) confirmam o melhor resultado anual desde 2013, quando foram gerados mais de 1,1 milhão de postos de trabalho formais.
No fim de 2019, o governo apresentou uma projeção para o comportamento do emprego no ano. O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, estimou um saldo de pelo menos 635,5 mil novos postos de trabalho formais. O resultado, portanto, superou a expectativa da equipe econômica.
Dezembro seguiu a tendência de fechamento de vagas após as contratações temporárias nas fábricas para produzir as demandas das festas de fim de ano. Foram encerrados 307.311 postos com carteira assinada no país.
O comportamento do emprego em dezembro superou a expectativa do mercado financeiro. Estimativa coletada pela agência Bloomberg previa o fim de 324 mil contratos formais no último mês de 2019. O saldo de dezembro foi o melhor desde o mesmo mês de 2005, quando 286.719 vagas foram fechadas.
Segundo o Ministério da Economia todos os 8 ramos de atividade registraram saldo positivo. O impulso veio principalmente do setor de serviços, que gerou 382.525 vagas formais. No comércio, houve abertura de 145.475 novos postos de trabalho e na construção civil, 71.115.
Todas as cinco regiões do país também tiveram desempenho positivo no mercado de trabalho. O melhor resultado foi para a região Sudeste, com 318.219 novas contratações formais, seguido pelas regiões Sul (143.273 vagas), Nordeste (76.561 vagas), Centro-Oeste (73.450) e Norte (32.576).
Em 2019, o salário médio de admissão foi de R$ 1.626,06, enquanto que o salário médio das demissões foi de R$ 1.791,97.