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Regina Duarte é convidada para a secretaria de cultura


A atriz Regina Duarte foi convidada para assumir a secretaria de Cultura do governo federal após a demissão de Roberto Alvim, demitido nesta sexta-feira (17) depois de divulgar vídeo com discurso com referências nazistas. "Não é a primeira vez que sou convidada para esse cargo, me assusta muito, porque tem um ministério complicado aí (risos)...", afirmou Regina em entrevista à Jovem Pan. José Paulo Martins, secretário-adjunto da pasta, assume interinamente a Secretaria Especial de Cultura.


Além da atriz, outros dois nomes foram citados nos bastidores por integrantes do governo como possíveis substitutos de Alvim na Secretaria de Cultura. São eles André Sturm, atual secretário de Audiovisual do governo federal, e Josias Teófilo, diretor de O Jardim das Aflições, que retrata as ideias do escritor Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo.


Regina Duarte já havia sido convidada para integrar o governo no início do ano passado, mas recusou. A atriz é uma das mais famosas apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro e já elogiou a política do governo no setor. "Eu não estou preparada, não me sinto preparada para isso, acho que a gestão pública é uma coisa muito complicada e uma pasta como a da cultura muito mais", disse a atriz à rádio. Segundo ela, a resposta deve ser dada até segunda-feira.


A aproximação de Duarte com Bolsonaro começou ainda na campanha eleitoral de 2018. Na ocasião, a atriz visitou o então candidato em sua casa, no Rio de Janeiro, e imagens do encontro foram divulgadas nas redes sociais.


Quando Bolsonaro foi eleito, o ministro da  Cidadania, Osmar Terra, foi até São Paulo se encontrar com ela para discutir políticas do governo para a área da cultura. A atriz, segundo apurou o Estado, foi uma das defensoras de Alvim na época em que ele assumiu uma diretoria da Fundação Nacional das Artes (Funarte), cargo que ocupou antes de ser alçado a secretário.


Alviom foi demitido depois da repercussão negativa  da sua fala em vídeo em que anuncia o Prêmio Nacional das Artes. Ele cita textualmente trechos de um discurso do ideólogo nazista Joseph Goebbels. "A arte brasileira da próxima década será heróica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada", diz.

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