A defesa do ex-ministro e ex-deputado Geddel Vieira Lima entrou com poedido de progressão da sua pena de fechado para o regime  semiaberto, quando o preso  trabalha de dia e  dorme na cadeia. Ele está preso desde setembro de 2017 e agora cumpre pena no Centro de Observação Penal do Complexo Penitenciário da Mata Escura. Os advogados que representam Geddel, argumentaram que seu cliente já preenche os requisitos necessários para progredir para o regime semiaberto: o cumprimento de ao menos um sexto da pena (29 meses) e o bom comportamento dentro da prisão. 

O pedido de progressão de pena foi enviado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli,  para parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).  A resposta so deve  sair em fevertiro, depois do recesso do Judiciário. 

Geddel foi condenado, em outubro do ano passado, pela Segunda Turma da Supremo, a 14 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso dos R$ 51 milhões em espécie encontrados num apartamento em Salvador. 

A defesa de Geddel argumenta de além de bom comportamento,   ele fez 17 cursos na prisão, num total de 2.900 horas de estudo, de acordo com o advogado, o que resultaria na redução de 241 dias de sua pena, conforme a legislação. Outros 4 dias de pena devem ser subtraídos da pena devido à leitura dos livros Inteligência Emocional e Crime e Castigo, argumentou o advogado. Foi anexada também uma carta com a oferta de um emprego de auxiliar administrativo em uma distribuidora de combustíveis de Salvador.