A Polícia Federal (PF) cumpre mandados na sede da agência Propeg, na Ladeira da Barra, em Salvador, na manhã desta terça-feira (10). A ação integra a Operação Mapa da Mina, um desdobramento da Lava Jato. Oficialmente, o órgão ainda não divulgou detalhes sobre a operação, mas o publicitário Fernando Barros, presidente do conselho da Propeg, nega qualquer relação direta entre a empresa baiana e a investigação. “Não tem nada a ver, foram dar um mandado de busca e apreensão da Rede Interamericana, que é uma empresa desativada, cuja gestão é feita pelos ex-sócios da Propeg que ficam em São Paulo”, disse Barrais.
Ainda segundo fernando Barros, a relação com a Rede Interamericana se encerrou em 2001. “Quando houve a cisão lá atrás, ficou metade pra os sócios que moravam em São Paulo e Rio e metade pra cá. Mas isso foi da metade de lá”, frisa o publicitário. Barros disse que a agência já acionou seus advogados para acompanhar o caso e verificar a ordem judicial.
Além da Propeg da Bahia, a operação cumpre 47 mandados expedidos pela 13ª Vara Federal em Curitiba/PR, de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Os contratos sob investigação, ocorridos entre 2005 e 2016 foram celebrados com grandes companhias operadoras de telefonia, internet e TV por assinatura atuantes no país e no exterior somam R$ 193 milhões.