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Futuros professores apresentam baixo desempenho acadêmico

Os estudantes que almejam se tornar professores têm desempenho acadêmico pior do que a média dos demais futuros profissionais. É o que mostra estudo liderado por Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna (IAS) e professor do Insper. O levantamento se baseia em notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).


O estudo mostra que nenhum estado brasileiro escapa de um diagnóstico negativo que ajuda a explicar a baixa qualidade da educação no país. Ainda segundo a pesquisa, a mesma realidade do Enem tem se repetido no Enade, exame feito pelos concluintes do ensino superior. Isso indica que os anos de formação universitária não eliminam os déficits educacionais que os futuros docentes brasileiros trazem da escola básica. 


A pesquisa mostra que a mesma realidade do Enem tem se repetido no Enade, exame feito pelos concluintes do ensino superior. Isso indica que os anos de formação universitária não eliminam os déficits educacionais que os futuros docentes brasileiros trazem da escola básica.


No Brasil como um todo, as notas mínimas de acesso à faculdade são, respectivamente, 613,1 para licenciaturas e 662,1 para o conjunto de todos os cursos universitários. “Esses dados mostram que o perfil dos alunos que atraímos para o magistério se tornou um problema sério”, diz Laura Machado, especialista em educação na cátedra do Instituto Ayrton Senna no Insper. Segundo a pesquisadora, que participou do estudo, essa realidade é preocupante porque as evidências empíricas indicam que a qualidade do professor é o fator que mais afeta a aprendizagem do aluno. “Quanto melhor for o professor, mais o aluno vai aprender.”


A pesquisa mostra que a mesma realidade do Enem tem se repetido no Enade, exame feito pelos concluintes do ensino superior. Isso indica que os anos de formação universitária não eliminam os déficits educacionais que os futuros docentes brasileiros trazem da escola básica.


As notas dos concluintes de pedagogia e das licenciaturas em 2017 foram menores do que os resultados da média dos graduandos das 44 áreas testadas naquele ano em todos os estados brasileiros.


A pesquisa aponta sete tópicos que podem ser alvo de decisões dos formuladores de políticas públicas em prol da melhoria da qualidade da educação. O pano de fundo do trabalho é a chamada transição demográfica que vive o Brasil, processo em que as taxas de natalidade e mortalidade caem, resultando em uma população mais envelhecida.


Outra consequência é a queda no número de crianças e jovens e, portanto, de alunos do ensino básico, que, por sua vez levará a queda no número de professores necessários. Segundo projeções do IAS, a quantidade de docentes no ensino básico deverá cair de 2,1 milhões em 2018 para 1,9 milhão em 2050. Folha de São Paulo

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