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Porteiro muda versão e retira casa de Bolsonaro do caso Marielle


O assassinato da vereadora Marielle Franco completa 600 dias sem solução

O porteiro do condomínio de Jair Bolsonaro, no Rio, que havia citado o presidente em depoimento na investigação sobre o assassinato de Marielle Franco recuou de sua versão. Em nova declaração à Polícia Federal na terça-feira (19), o funcionário disse que errou ao dizer em setembro, à Polícia Civil do Rio, que, um dos principais acusados de matar a vereadora do PSOL, o ex-PM Elcio Queiroz, buscou a casa de Bolsonaro no próprio dia do crime, em 2018. 


Na primeira versão do porteiro, Queiroz havia solicitado a entrada no condomínio e sido autorizado a entrar por alguém na casa do então deputado federal que teria se identificado como “Seu Jair”, mas acabou se dirigindo à propriedade de Ronnie Lessa, no mesmo local. Queiroz e Lessa estão presos desde março, acusados pela morte da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes.


A mudança de depoimento do porteiro, que também disse que errou ao anotar o número da casa do presidente no registro de entrada do local, é um novo capítulo de uma apuração repleta de sobressaltos e lacunas ―houve falhas na realização de perícia no condomínio do presidente, por exemplo.


 A citação de Bolsonaro no caso, revelada pelo Jornal Nacional em setembro, provocou uma crise política e uma forte reação do Planalto. Respondendo a um pedido do ministro da Justiça, Sergio Moro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, instaurou então um inquérito para investigar o funcionário do condomínio, sob suspeita de falso testemunho. Foi dentro deste inquérito que a Polícia Federal ouviu o porteiro nesta terça.


Desde a revelação do envolvimento de um funcionário, havia preocupação com segurança do porteiro. Depois que a revista Veja revelou sua identidade, a Anistia Internacional cobrou que o Estado brasileiro oferecesse a ele entrar no Programa de Proteção à Testemunha para garantir “a proteção da vida e de sua integridade física”.


Enquanto a apuração do caso, que completa mais de 600 dias sem solução, caminha a passos lentos, as investigações dos possíveis mandantes do crime ainda pode mudar de mãos. Há um pedido de federalização dessa parte do caso, ainda tocadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado do Rio, que aguarda julgamento no Superior Tribunal de Justiça. 


O pedido de federalização foi feito pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no seu último dia no cargo, em setembro, e teve como base um inquérito da Polícia Federal que apontou falhas e tentativas de obstrução do inquérito da Polícia Civil. A família de Marielle já se manifestou contra a transferência da investigação dos mandantes para a Polícia Federal. El País

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