A Polícia Federal (PF) deflagou nesta terça-feira (19), uma operação que tem como alvos membros Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Batizada de Faroeste, a ação pretende desarticular um esquema criminoso voltado à venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores.
Além do presidente da Corte, Gesilvado Brito, foram afastados por 90 dias por determinação Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria do Socorro, ex-presidente da Corte, e as também desembargadoras Sandra Inês Moraes Rusciolelli e Maria da Graça Osório Pimentel.
Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça e determinam o afastamento dos quatro desembargadores e dois juízes de Direito de suas funções. Os crimes são de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico influência.
Mais de 200 Policiais Federais, acompanhados de Procuradores da República, cumprem os mandados de prisão temporária e 40 mandados de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e nas residências dos investigados, nas cidades de Salvador, Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, na Bahia, e em Brasília.
O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também acolheu pedido da Procuradoria-Geral da República e determinou o bloqueio de R$ 581 milhões de parte dos investigados da Operação Faroeste, deflagrada na manhã desta terça, 19.