O presidente Jair Bolsonaro rebateu o presidente francês, Emmanuel Macron, que chamou a Amazônia de “nossa” em crítica às queimadas na região amazônica. Em transmissão ao vivo pela internet, dedicada quase que exclusivamente à crise da gestão ambiental do governo, Bolsonaro disparou: “Um país agora, sem dizer o nome aqui, falou da nossa Amazônia’ (O país) teve a desfaçatez de dizer a nossa Amazônia’ .Ainda segundo Bolsonaro em resposta às declareações feito presidente francês nesta quinta-feira (23), "O país está interessado em um dia ter um espaço aqui na região amazônica para ele”.
O presidente francês fez uma convocação, pelo Twitter, para que os participantes da próxima reunião do G-7, que começa no sábado(24), debatam o que chamou de “crise internacional” das queimadas na Amazônia. A França, sob forte influência do agronegócio local, foi o principal opositor europeu ao acordo estabelecido entre o Mercosul e a União Europeia.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também criticou o discurso de países europeus sobre o desmatamento na Amazônia. Segundo ele é uma política para criar barreiras ao Brasil. “Os europeus usam a questão do meio ambiente por duas razões: a primeira para confrontar os princípios capitalistas. Porque desde que caiu o muro de Berlim e desde que a União Soviética fracassou, umas das vertentes para qual a esquerda europeia migrou foi a questão do meio ambiente. E a outra coisa é para estabelecer barreiras ao crescimento e ao comércio do Brasil de bens e serviços.”
Lorenzoni lembrou que nos anos de 1980,1990 e 2000, a febre aftosa foi utilizada como um instrumento de proteção mundial para evitar exportações de carne e de grãos brasileiros.