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Ex-ministra diz que situação do Judiciário Baiano é 'preocupante'


Eliana Calmon foi ministra do STJ e corregedora do Conselho Nacional de Justiça

A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon considera 'preocupante' a situação do Judiciário baiano. Para a jurista que  também foi  corregedora do Conselho Nacional  de Justiça (CNJ),  “o nosso judiciário está como se fosse alguma coisa que está no olho do furacão, uma ebulição muito forte internamente, com a política miúda do judiciário. Aparentemente tudo muito tranquilo, mas acredito que vamos ter dias mais tumultuados. Em razão da política, da própria presidência, dos rescaldos das indicações politicas”, disse.  O fato de ter indicações para as vagas do Tribunal Eleitoral de pessoas “ligadas aos desembargadores”, repercutiu mal no Tribunal Superior Eleitoral e “tem desgastado muito o Tribunal da Bahia”, avaliou. 


Para a ex-ministra,  há muitos senadores e deputados que estão nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). “ CPI da Toga é o senador Alessandro [Vieira] que está tentando emplacar o processo de impeachment contra o ministro Gilmar Mendes. Acho que vai ficar pelo Senado. Inclusive já estive conversando com o senador e disse das dificuldades que ele encontrará. Na medida que o Supremo começa a dar munição para o Senado, as coisas ficam desfavoráveis. Uma CPI contra o judiciário eu não acredito porque não são poucos os senadores e são muitos deputados que estão nas mãos do Supremo Tribunal Federal, com processos criminais e investigações”, avaliou.


O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) arquivou em março o requerimento para instalar a CPI da Lava Toga, mas encaminhou sua decisão à CCJ para que o colegiado se pronuncie. A nota técnica recomendou a rejeição de todos os 13 argumentos apresentados pelo senador Alessandro Vieira (PPS-SE), autor do requerimento.


Durante entrevista segunda-feira (22) à noite, á rádio Itapoan FM, Calmon disse ainda que o tempo que ficou no judiciário, viu “que muitas pessoas sem caráter, desonestas, encontraram na magistrado um campo de não haver investigação nenhuma”. “Como se fosse uma orquestrada bem sintonizada para não que houvesse apuração”, completou.

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