Levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (DAPP/FGV), especialista em acompanhamento de mídias sociais, mostra que o deputado federal Eduardo Bolsonaro é o mais seguido com o número de 130.971 retuítes entre 1 de janeiro e 24 de março. Em segundo lugar aparece o outro herdeiro do presidente, vereador Carlos Bolsonaro, com 94.649 registros. A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, aparece em 3º lufgar com 51.532. O portal pró-Bolsonaro, Renova Mídia tem 47.489
O estudo da FGV considerou “direita” quem apoia as pautas econômicas, identitárias e de governo. Ou seja, os que em regra não criticam (ou criticam muito pouco) Bolsonaro. Esse grupo se diferencia da “centro-direita”, cujo apoio se dá sobretudo nas pautas econômicas e algumas da segurança pública. O MBL (Movimento Brasil Livre), por exemplo, cada vez mais crítico ao governo, entrou na categoria “centro-direita”.
“No Brasil, a direita sempre foi subsidiária do centro. Agora, está ocorrendo o oposto, ou seja, o centro perdeu protagonismo. Mas isso tende a mudar”, diz o professor Marco Aurélio Ruediger, diretor do DAPP. Para ele, houve uma fissura entre a direita e a centro-direita, que está mais ou menos controlada até que se vote a reforma da Previdência. Depois, a tendência é o centro procurar outro caminho e Bolsonaro se refugiar em sua base de seguidores fiéis. “A velocidade em que isso se dará vai depender da realidade política no Congresso Nacional”, afirma Ruediger. Com informações da Folha de São Paulo