Busca:

  Notícia
 
Novas barragens da Vale estão em alerta máximo


A barragem de Nova Lima é uma das colocadas em nível 3 de segurança

Mais 3 barragens da Vale em Minas Gerais foram colocadas em alerta máximo para rompimento. Duas ficam em Ouro Preto e uma em Nova Lima, no distrito de São Sebastião das Águas Claras, conhecido como Macacos. Sirenes foram acionadas, como protocolo, na zona de auto-salvamento (ZAS) das três barragens. As estruturas deixam o nível 2 e passam para o nível 3 de segurança, o que significa risco iminente de ruptura. A barragem em Nova Lima é a B3/B4. Em Ouro Preto são as estruturas Forquilha I e Forquilha III. 


As informações são do coordenador-adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, Flávio Godinho, que afirmou não terem ocorrido retiradas de moradores nesta quarta (27). Moradores da zona de auto-salvamento das estruturas foram retirados de casa em 16 de fevereiro, no caso de Nova Lima, e no dia 20 do mesmo mês, em relação a Ouro Preto. No caso da barragem de Macacos, 305 moradores foram obrigados a deixar suas casas. Em Ouro Preto, a evacuação somou aproximadamente 75 pessoas.


Uma comunidade em Nova Lima, chamada Honório Bicalho, apesar de estar fora da zona de auto-salvamento, poderá ser evacuada. Ainda conforme o representante da Defesa Civil, não há possibilidade de a lama das barragens em Ouro Preto atingirem a região Central da cidade.  Na sexta-feira, represa de rejeitos da mineradora em Barão de Cocais, também recebeu nível 3 de segurança.


Em nota, a Vale afirmou que “a ação é necessária pois auditores independentes de segurança de barragens contratados pela Vale informaram que essas estruturas não receberiam Declarações de Condição de Estabilidade por terem fator de segurança abaixo do novo limite estabelecido na portaria 4 da Agência Nacional de Mineração (ANM), publicada em 18 de fevereiro de 2019”.


A mineradora  diz que “adotará as medidas necessárias, com apoio da Defesa Civil e os demais órgãos competentes, para orientar os moradores da Zona de Segurança Secundária (ZSS) de Macacos/Nova Lima e Ouro Preto e prepará-los, com treinamentos e simulado de evacuação, em caso de situação de rompimento de barragem” e que “continua adotando uma série de medidas preventivas para aumentar a condição de segurança de suas barragens”.


Conforme a empresa, “é importante lembrar que as barragens B3/B4, Forquilha I e III são barragens a montante inativas - portanto, que não recebem rejeitos, remanescentes da Vale e fazem parte do plano de descaracterização anunciado pela empresa em 29 de janeiro de 2019”.


No momento em que se completam dois meses da tragédia de Brumadinho, onde o rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale deixou pelo menos 212 mortos, a cidade de Barão de Cocais (MG), onde também há uma barragem da empresa em risco iminente de rompimento, vive um estado de vigília.


Desde fevereiro, com a subida para o nível de segurança 2 da barragem Sul Superior, da mina de Gongo Soco, cerca de 6 mil dos 28 mil moradores da cidade, habitantes das margens do Rio São João, têm dificuldade para dormir. Em caso de rompimento, a lama de rejeitos descerá pelo curso d'água. Estadão

Mais Notícias

Arrecadação de impostos e contribuições federal crescem 8,36% entre janeiro e março
Terra Livre critica governo e cobra ações em defesa dos indígenas
Brasil registrou 3,4 milhões de violações de direitos em 2023
Camaçariense é medalha de ouro na Maratona de João Pessoa
Colunistas Diego Copque
Brasil recebeu mais de 2,5 milhões de turistas entre janeiro e março
PL, PT, PCdoB e PV entram com recurso no TSE contra Moro
Ministro defende conciliação sobre demarcação de terras indígenas
Coluna Camaçarico 22 de abril 2024
Lula tem avaliação negativa em saúde, segurança e emprego


inicio   |   quem somos   |   gente   |   cordel   |   política e políticos   |   entrevista   |   eventos & agenda cultural   |   colunistas   |   fale conosco

©2024 Todos Direitos Reservados - Camaçari Agora - Desenvolvimento: EL