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Diminui oferta de emprego com carteira assinada para jovens

A oferta de vagas com carteira assinada para os jovens com até 24 anos vem caindo e  representa uma  queda de 25%  de acordo com estudo sobre o mercado de trabalho desde 2012. Até 2018 a  redução de postos com carteira assinada foi de 1,9 milhão apenas nesse segmento. O trabalhador mais jovem foi, de longe, o mais afetado pela crise, mostra o levantamento feito por Cosmo Donato, economista da LCA Consultores, com base nos microdados da Pnad, a pesquisa por amostra de domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


No geral, com pouca experiência e qualificação, os jovens formam o grupo que, historicamente, mais sofre em situações de instabilidade no mercado de trabalho. Após uma das maiores recessões da história, a taxa de desocupação entre pessoas de até 24 anos fechou 2018 em 27,2%. Número é bem mais do que o dobro da média registrada pelo mercado em geral, de 11,6%.


Especialistas identificam, porém, fenômeno ainda inicial que também pode explicar a queda na contratação formal no segmento: entre os jovens, em especial os mais escolarizados, haveria uma maior disposição a aceitar regimes de contratação mais flexíveis. Seria uma forma de ganhar um pouco mais e, ao mesmo tempo, encontrar vagas com um perfil mais próximo às pretensões desse grupo.


O saldo de empregos com carteira assinada no grupo de pessoas com idade entre 25 e 44 anos também foi negativo, mas numa intensidade bem inferior —queda de 481,3 mil. Acima dos 45 anos, o saldo de vagas formais foi positivo em quase 1 milhão. Sem os jovens, o saldo de vagas no setor privado com carteira assinada, considerado o empregado por excelência— teria sido positivo no período em mais de 500 mil postos.


Pesquisa do Datafolha de setembro do ano passado apontou que metade dos eleitores brasileiros até 24 anos prefere ser autônomo, com salários mais altos e pagando menos impostos, ainda que sem benefícios trabalhistas, a ter carteira assinada.  Na faixa seguinte, entre 25 e 34 anos, a opção pela autonomia foi ainda maior (55%). A preferência, no entanto, caía para 47% entre 45 e 59 anos e 46% acima de 60 anos. Folha de São Paulo

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