A educadora e religiosa Makota Valdina morreu na madrugada desta terça-feira (19). Ela estava hospitalizada há um mês, no Hospital Teresa de Lisieux. A  religiosa teria dado entrada na unidade com dores causadas por pedras no rim, mas, durante a internação foi constatada um abcesso no fígado e, no domingo, Makota sofreu uma parada cardio-respiratória. Ela entrou em coma e não resistiu. O corpo de Valdina será velado no Cemitério Jardim da Saudade e o enterro está previsto para ocorrer às 15h.

Nascida Valdina de Oliveira Pinto,  Makota Valdina de 75 anos foi uma militante da liberdade religiosa e porta-voz das religiões de matriz africana. Professora aposentada e ex-membro do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, Makota escreveu o livro autobiogáfico "Meu Caminhar, Meu Viver". Makota integrava o terreiro Nzo Onimboyá, no Engenho Velho da Federação, bairro em que nasceu e cresceu.