A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Bahia) vai pedir o afastamento do delegado e do PM envolvidos no caso da criminalista Thalita Duran. A advogada acusa o policial militar Luiz Paulo Lima, da 81ª Companhia Independete da PM (Itinga), de agressão verbal e física, e o delegado plantonista da 23ª Delegacia (Lauro de Freitas) Geovani Paranhos, de agressão verbal.
Em nota, a OAB também pede a instauração de processos administrativos disciplinares para a apuração das condutas de ambos os servidores públicos, sob pena de a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-Ba) ser acusada de conivência. O documento lebra ainda que as agressões foram registradas em vídeo pela advogada na noite de domingo, na delegacia de Lauro de Freitas.
Segundo a advogada, as agressões começaram quando Thalita pediu para ler a ocorrência do cliente, por volta das 23h30. Segundo ela, o delegado queria “induzir” os clientes durante o interrogatório para que um entregasse o outro, “conduzindo o processo de forma arbitrária”, o que iniciou a discussão. “Ele não queria me deixar ler a ocorrência. Quando eu pedi, ele gritou: “Cala a boca, desgraça”, contou a advogada.
Na confusão, que foi presenciada pelos clientes, Thalita começou a filmar o comportamento do delegado. Ao ver a gravação, um policial militar, que estava na delegacia, também se envolveu na confusão.