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Moro que ampliar fiscalização de contas de brasileiros na Suíça


O ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou que vai retomar os contatos com as autoridades suíças para acelerar a troca de informações e, assim, permitir que milhares de páginas de documentos sobre centenas de contas ainda congeladas nos bancos dos países alpinos possam ser decifradas. Moro indicou que durante a atual viagem ele não teria encontros com os suíços. Mas deixou claro que quer que seu Ministério tenha um forte departamento internacional. 


"Queremos aprofundar a cooperação internacional. Queremos ter mais acordos com Países. Mas, acima disso, fazer com que os acordos existentes saiam do papel. Existem muitos acordos que ficam no papel. Claro, precisa existir o acordo para que, caso haja necessidade, ele seja usado", disse.


"No acordo que temos com a Suíça, ele precisa ser aprofundado. Temos que terminar todos aquelas investigações que temos na Lava Jato e temos que impulsionar, mais uma vez, as descobertas de contas no exterior para guardar dinheiro e também obter a documentação pertinente", disse o ex-juiz, que chama a Suíça de um país "estratégico" nessa cooperação.


Diante da Operação Lava Jato no Brasil, os suíços bloquearam um total de US$ 1,1 bilhão em mais de mil contas. Desse valor, quase cinco anos depois, menos de US$ 300 milhões foram repatriados ao Brasil e quase todos envolvendo pessoas que reconheceram os crimes e aceitaram devolver o dinheiro como parte das delações premiadas.


Milhões ainda estão bloqueados, esperando uma conclusão de mais de 60 inquéritos ainda abertos. O problema, segundo os suíços, é que muitas vezes apenas se pode avançar com o cruzamento de informações com as investigações no Brasil.


Ex-procuradores em Berna insistem que a cooperação com as autoridades brasileiras ocorreu, mas ela poderia ter sido acelerada se não tivesse havido pressões políticas e dificuldades em montar uma força-tarefa conjunta. 


Nos últimos anos, a Procuradoria Geral da República propôs aos suíços criar o primeiro grupo bilateral. Os suíços fizeram sua parte e criaram uma força-tarefa para tratar dos assuntos da Lava Jato. Ainda com Dilma Rousseff como presidente, o procurador Rodrigo Janot foi até a Suíça e acertou o projeto. 


Mas, nos meses que seguiram, tanto sob Dilma como no governo de Michel Temer, o Ministério da Justiça fez exigências que impediram o funcionamento do mecanismo.


O Executivo queria o nome dos brasileiros que seriam investigados antes de dar o sinal verde para o projeto. A PGR se recusou a aceitar as condições, já que parte dos investigados eram ministros. Um deles era José Serra, chanceler sob o governo Temer. Jornal O EStado de São Paulo

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