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O italiano Cesare Battisti é preso pela Interpol na Bolívia


Condenado por quatro assassinatos nos anos 1970 na Itália, Battisti deve ser mandado para o Brasil

Foragido da justiça brasileira desde dezembro, o italiano Cesare Battisti foi preso na Bolívia.  Battisti  estava com pedido de extradição para a Itália, onde foi condenado por quatro assassinatos nos anos 1970. Os detalhes da prisão estão sendo mantidos em sigilo pela Polícia Federal. Battisti foi preso pela unidade da Polícia da Bolívia que representa a Interpol com base em informações fornecidas pela polícia italiana.


Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, que noticiou a prisão primeiro, Battisti estava em Santa Cruz de la Sierra, uma das maiores cidades da Bolívia e considerada principal centro financeiro, comercial e industrial daquele país. De acordo com o jornal, Battisti usava uma barba falsa e portava documento com seu nome verdadeiro. 


A PF questionou ao menos duas embaixadas instaladas no Brasil se estariam abrigando Cesare Battisti. A reportagem apurou que entre as embaixadas consultadas estão as da Venezuela e da Bolívia, que negaram terem dado refúgio para o italiano nas suas unidades.


Segundo ele, “há duas soluções para que ele passe à custódia de autoridades italianas: 1) um novo processo de extradição, pedido por Roma a La Paz. Seria o terceiro: França, Brasil, Bolívia; ou 2) uma medida migratória similar a deportação ou expulsão, aplicada imediatamente a Battisti pelas autoridades bolivianas, pois é provável que sua entrada na Bolívia tenha ocorrido de maneira irregular e que sua estada também o seja. Ele voltaria ao Brasil e seria entregue à Itália.”


A fuga de Battisti foi considerada internamente na PF como um dos maiores erros da gestão de Rogério Galloro, substituído por Maurício Valeixo, que assumiu a direção-geral da PF no governo Bolsonaro.


A prisão de Battisti foi decretada pelo ministro Luiz Fux no dia 13 de dezembro do ano passado.


A extradição de Battisti é uma agenda do novo governo. Ainda durante a transição, Bolsonaro se reuniu com o embaixador da Itália no Brasil para tratar do assunto.


Battisti, de 64 anos, integrou nos anos 1970 um grupo terrorista na Itália e foi condenado à prisão perpétua por homicídios. Ele fugiu da Itália e foi preso em 2007 no Rio de Janeiro. O então ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro, concedeu a Battisti o status de refugiado político, decisão muito criticada na Itália.


Em 2007, a Itália pediu a extradição de Battisti. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal julgou o pedido procedente, mas deixou a palavra final ao presidente da República. À época, o presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva negou a extradição no último dia de mandato.

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