O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2018 em 3,75%. Número fica abaixo do centro meta do governo, de 4,50%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%), informou nesta sexta-feira (11/1) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, o índice foi de 0,15%, o mais baixo para o mês desde o início do Plano Real.
Os itens que mais pesaram no IPCA de 2018 são do grupos Habitação, com alta de 4,72% e impacto de 0,74 ponto porcentual; Transportes, com alta de 4,19% e impacto de 0,76 ponto porcentual; e Alimentação e Bebidas, com alta de 4,04% e impacto de 0,99 ponto porcentual. Esses três grupos foram responsábeis por 66% do IPCA do ano passado, somando 2,49 pontos porcentuais.
Para o resultado de dezembro, o maior impacto foi do grupo de alimentos, que subiu 0,44%. O segmento de alimentos para consumo em casa exerceu a maior pressão, com alta de 0,50%, por causa de aumento de preços em itens como cebola (24,03%), batata-inglesa (20,05%), feijão-carioca (12,98%), frutas (3,11%) e carnes (2,04%). O grupo Transportes teve queda de 0,54%, puxada pelos preços dos combustíveis - a gasolina teve retração de 4,80%, o óleo diesel de 3,45% e o etanol, de 2,70%.