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Camaçarico 14 dezembro 2018


Encantamentos  Depois do 7x0 do Tribunal Superior Eleitoral, aplicado no deputado Luiz Caetano (PT), outro eleito para a Câmara dos Deputados vê seu mandato seguir pendurado. O TSE adiou o julgamento da ação contra o 1º suplente da coligação, o ex-prefeito de Guanambi, e liderado do senador Oto Alencar, Charles Fernandes (PSD). 


Encantamentos 2 Decisão do TSE deixa Charles na condição de eleito pela coligação, que até a sessão do dia 27 de novembro era do petista Caetano. Mas a dança das cadeiras não está finalizada com a diplomação dos eleitos e suplentes na segunda-feira (17). O petista Joseildo Ramos, que ficou na 2ª suplência, com 73.934 votos, passa a condição de 1º suplente com  grande possibilidade de virar o dono do mandato de forma definitiva, caso o TSE considere o pessedista inelegível, como fez com o ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano, eleito com 124.647 votos. Corte que começou favorável a Charles na sessão de terça-feira (11), recuou e apresentou divisão na sessão de quinta-feira (13), quando resultado final foi suspenso.


Encantamentos 3 Para quem gosta de coincidências na política, Joseildo Ramos, ex-prefeito de Alagoinhas e eleito originalmente 2º suplente com 182 votos a  menos que Charles e  50.531 votos distante do companheiro de partido Caetano, integra a corrente petista ‘Reencantar’, a mesma do governador Rui Costa. 


Dosimetria  Dias de sombra e pouco espaço na máquina municipal esperam o vereador e presidente do Legislativo de Camaçari, até o final do mês, Oziel Araújo (PSDB). A avaliação é de gente do círculo próximo ao alcaide Antonio Elinaldo (DEM). Sob a condição de anonimato, essas mesmas fontes consideraram um equívoco, quase uma traição, o comportamento do tucano ao abrir disputa com o governo municipal e até criar dificuldades para a aprovação de projetos de interesse do esquema político que comanda Camaçari até 2020. 


Dosimetria 2  Lembram que sinais dessa dificuldade do aliado se mostraram logo após a campanha de 2016. Não foi por falta de ajuda, dizem.  Ainda segundo essas mesmas fontes, Oziel recebeu o PSDB pronto, com candidatos potenciais e estrutura, isso sem falar na chamada ‘logística eleitoral’, fundamental para a eleição de um candidato. Já naquele final de 2017, com as urnas fechadas e sua eleição de vereador confirmada, ensaiou voo mais alto e pressionou para ser o presidente do Legislativo no biênio seguinte (2018/2019). 


Dosimetria 3  Mesmo sabendo que o acordo mostrava seu nome para os  2 anos subsequentes (2019/2020), conseguiu passar na frente do demista Jorge Curvelo. Em nome da unidade do governo que começava, Curvelo, 1º da fila e nome preferencial do prefeito e sem questionamentos dentro da base governista, aceitou esperar. 


Dosimetria 4  Apesar do recuo, materializado na sessão desta quinta-feira (13), quando colocou em votação todos os projetos de interesses do Executivo, que ele mesmo retirou de pauta na sessão de terça-feira (11), Oziel segue com o bico avariado. 


Dosimetria 5  Ao mostrar inabilidade política de enfrentar a parede dura da máquina municipal, o tucano terminou ferindo sua imagem e reduzindo as possibilidades de voo na máquina municipal. Sem essa estrutura não tem como amparar seus correligionários que deixam os cargos na máquina do Legislativo com a eleição do vereador Jorge Curvelo para a presidência da Casa, biênio 2019/2020.


Dosimetria 6  Isolado entre seus pares, Oziel hoje é quase uma unanimidade. Não conta com o apoio, muito menos  a simpatia da bancada da oposição, em especial do PT, sua ex-legenda. Na bancada governista também  encontra poucos fiéis, se é que sua ‘igreja’ ainda abrigue algum aliado com a ascensão de Curvelo, daqui a exatos 18 dias.


Dosimetria 7 Mesmo com as duas novas secretarias e os mais de 200 cargos de livre nomeação do prefeito, a partir de janeiro, não se sabe qual o espaço compensatório o tucano rebelde terá nessa estrutura. A Coluna também apurou que os espaço gerados com a reforma administrativa já estão encaminhados e praticamente definidos. Como em política tudo é possível, agora é aguardar o anúncio oficial do secretariado, antecipado pelo Camaçarico (Confira), mas previsto para a próxima terça-feira (18).  


Na fila  O suplente de deputado no exercício do mandato, Bira Coroa (PT), não vacilou e ajudou a aprovar o pacotão do governo do estado. Contrariando os trabalhadores que tanto diz defender, ao votar o aumento da contribuição do Planserv, Bira mirou no governador Rui Costa, único que pode lhe tirar da suplência e garantir uma cadeira na Assembleia Legislativa a partir de 2019. Caso não seja possível, está de bom tamanho uma sombra na máquina estadual pelos próximos 4 anos. 


Na fila 2  Outra  figura  nascida na política camaçariense que aguarda os desígnios do ‘gov’ é Luiza Maia (PT). Secretária de desenvolvimento econômico do estado desde maio, e quase ex-deputada, já que não disputou o 3º mandato, Luiza cedeu o mandato para o suplente Angelo Almeida (PSB) num acordo carimbado pelo governador.  


Sem limites  A cobrança de estacionamento pelo shopping Boulevard Camaçari não pegou apenas clientes de surpresa. Funcionários das lojas e do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) também precisam desembolsar para estacionar seus veículos no maior (em área construída) shopping do município. Como consolo a direção do Boulevard instituiu taxas especiais mensais de R$ 100 (carros) e R$ 50,00 (motos) para trabalhadores. 


Sem limites 2  O Boulevard também ampliou as medidas para evitar ou dificultar a evasão de receita com o uso das áreas externas, que fazem limite com o shopping, como estacionamento. Mandou cercar todo o shopping com arame farpado, aumentando assim o isolamento e o consequente risco de assalto para quem foge da taxa de R$ 5,00, cobrada por 4 horas de permanência de veículo. 


Sem limites 3  Diferente dos empregados das lojas, os funcionários do SAC,  filhos da indicação política de aliados ao governo do estado, começam a se mexer. Enviaram abaixo-assinado ao vereador petista Téo Ribeiro, solicitando ajuda para a isenção da taxa. Câmara de Vereadores de Camaçari teve a oportunidade de votar lei proibindo o estacionamento pago. A então vereadora Professora patrícia (PT) apresentou projeto em 2015, mas sua proposição ficou engavetada na comissão de constituição e justiça controlada pelos aliados do alcaide Ademar Delgado.    


Sem limites 4 Além de aceitar a obrigatoriedade de pagamento do estacionamento por parte dos seus  funcionários, a direção do SAC também dá a sua contribuiçãozinha para engordar o caixa das lojas do Boulevard Camaçari. Sem bebedouro, o SAC, que atende cerca de 300 pessoas por dia, logo logo começa a  desembolsar um gordo aluguel para o shopping, empurra as centenas de usuários do seu indispensável serviço para as lojas, onde uma garrafinha de água mineral não sai por menos de R$2,50. 


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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)


14/12/2018

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