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Brasileiro troca prefeitura por salário melhor no Mais Médicos


Médicos brasileiros trocam o trabalho nas prefeituras pelo salário maior oferecido pelo programa federal

Boa prte dos brasileiros inscritos para substituir os cubanos no Mais Médicos abandonou as vagas em seus postos de saúde de origem para atuar no programa federal. O déficit de 2.844 profissionais em centenas de localidades foi apresentado pelo Conselho Nacional de centenas de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). 


Ainda segundo o Conasems, das 8,3 mil vagas preenchidas pelo recente edital lançado pelo Ministério da Saúde, 34% (2.844) foram ocupadas por médicos que já atuavam em equipes do programa Estratégia Saúde da Família (ESF), e que só migraram para outro posto de saúde para poder atuar no programa federal.


No programa federal, eles têm bolsa de R$ 11,8 mil e auxílio mensal para pagamento de aluguel, alimentação e transporte. Nas prefeituras, o salário geralmente fica abaixo de R$ 10 mil. Minas é o Estado que mais perdeu profissionais do ESF para o Mais Médicos. Levantamento mostra que 420 doutores deixaram seus cargos nas prefeituras para ouxcpar vagas em outras cidades ou Estados.


Segundo o Conasems, o problema fica ainda mais grave se contabilizados todos os médicos que saíram de cargos do Sistema Único de Saúde (SUS) – e não só do ESF – para ocupar postos do Mais Médicos. O novo edital só está “trocando o problema de lugar”, diz Mauro Junqueira, presidente do órgão.


“Se o médico sai de um serviço do SUS para atender em outro, o município de origem fica desassistido, independentemente se esse médico se desloca da atenção básica ou da especializada, principalmente em relação ao Norte e Nordeste, onde todos os Estados têm municípios com perfil de extrema pobreza e necessitam da dedicação desses profissionais que já estão trabalhando”, disse ele, em nota no site do Conasems.

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