Presidentes de associações de magistrados e procuradores, ameaçados de perder o auxílio-moradia, começam a pressionar para que o Supremo Tribunal Federal (STF) inclua na ação os benefícios pagos também aos Poderes Executivo e Legislativo. Eles tentam evitar a associação desse subsídio ao reajuste de 16,38% para o Judiciário, que deve ser sancionado pelo presidente Michel Temer na quarta-feira. “A regulamentação tem que ser feita de maneira uniforme para os três Poderes”, sustenta o presidente da Associação Nacional dos Juízes Federais (Ajuff), Fernando Mendes.
Magistrado nega que haja relação de causa e efeito entre o reajuste e o fim do auxílio moradia, já que o Judiciário abriu espaço no orçamento de 2019 para a despesa.
Do oputro lado da disputa, o abaixo-assinado criado pelo partido Novo para pressionar Temer a vetar o aumento salarial de ministros e membros do MP já alcançou 2,6 milhões de assinaturas. A meta é chegar a 3 milhões.