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Haddad vira réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro


Ação contra ex-prefeito paulista tem como base a deleção premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC

Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado à Presidência se tornou réu sob acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O juiz Leonardo Barreiros, da 5ª Vara Criminal da Barra Funda, na capital paulista, instaurou uma ação penal ao aceitar denúncia do Ministério Público de suposto pedido de R$ 3 milhões para quitar dívidas de campanha com base na delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. Haddad nega irregularidades e diz que acionará a Justiça para se defender. 


É a primeira vez que o petista se torna réu em ação criminal. Ele já responde por ação de improbidade administrativa, por supostas irregularidades na construção de trechos de ciclovias em São Paulo. Haddad foi denunciado em setembro pelo Ministério Público Estadual de São Paulo. A imputação de crime de formação de quadrilha não foi aceita pela Justiça. 


Segundo o promotor Marcelo Mendroni, ele recebeu R$ 2,6 milhões em propina da  UTC para pagamento de dívidas da campanha de 2012. A denúncia tem como base as delações de Ricardo Pessoa e Walmir Pinheiro, da UTC, e do doleiro Alberto Youssef, além de investigação da Polícia Federal sobre suspeitas de lavagem de dinheiro e caixa dois na primeira campanha de Haddad à prefeitura.


Segundo as investigações, o então tesoureiro do PT, João Vaccari, se reuniu com Pessoa em abril ou maio de 2013 e pediu R$ 3 milhões em nome do prefeito para sanar as dívidas da campanha. A UTC negociou o pagamento de R$ 2,6 milhões. O dinheiro, então, teria sido pago por meio de um esquema que envolvia a prática de lavagem de dinheiro em gráficas controladas pelo ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza, conhecido como Chicão.


Em nota divulgada por sua assessoria, Haddad diz que a acusação é requentada. "Com o mesmo depoimento, sobre os mesmos fatos, de um delator cuja narrativa já foi afastada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o Ministério Público fez uma denúncia de caixa dois, uma denúncia de corrupção e uma de improbidade. Todas sem provas, fincadas apenas na desgastada palavra de Ricardo Pessoa, que teve seus interesses contrariados pelo então prefeito Fernando Haddad. Trata-se de abuso que será levado aos tribunais", prossegue o comunicado do ex-prefeito. Com informaçções da Folha de São Paulo

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