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Produção industrial baiana segue em queda no mês de setembro

 


A produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia no mês de setembro caiu 3,3% frente ao mês imediatamente anterior, após haver crescido 2,8% em agosto de 2018. Na comparação com igual mês do ano de 2017, a indústria baiana assinalou queda de 2,6%. No acumulado do ano, houve acréscimo de 0,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado taxa nula frente ao mesmo período anterior, resultado abaixo do observado em agosto último, quando ocorreu variação de 0,8%.


Na comparação de setembro de 2018 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 2,6%, com 7 das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor Veículos (-12,7%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de automóveis, bancos de metal, e painéis ou quadros para instrumentos de veículos. 


Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos Alimentos (-11,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (-9,6%), Minerais não metálicos (-12,7%), Produtos químicos (-1,8%), Bebidas (-4,8%) e Borracha e material plástico (-0,1%). 


Por outro lado, o segmento Derivados de petróleo (2,6%) registrou a maior contribuição positiva, em grande parte, devido ao aumento na produção de óleo diesel e naftas para petroquímica. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Metalurgia (7,9%), Extrativa (3,4%), Celulose, papel e produtos de papel (1,6%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (37,7%).


No período de janeiro a setembro de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana obteve acréscimo de 0,2%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos automotores (14,4%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis e bancos de metal para veículos. 


Outros resultados positivos foram observados em Metalurgia (5,3%), Produtos alimentícios (3,3%), Bebidas (11,7%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,5%). Negativamente, destacaram-se os segmentos de Produtos químicos (-5,7%) impulsionado, principalmente, pela menor fabricação de propeno não-saturado; e de Derivados do petróleo (-2,7%), influenciado, por sua vez, pela menor produção de óleos combustíveis e gasolina automotiva.


No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi nula. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve aumento de 20,3%. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (4,5%), Extrativas (3,7%) e Bebidas (10,3%). Destacaram-se negativamente Derivados do petróleo (-7,3%) e Produtos químicos (-2,8%).


A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -2,0%, na comparação entre setembro de 2018 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 7 dos 14 estados pesquisados, com destaque para os decréscimos mais acentuados assinalados por Amazonas (-14,6%), São Paulo (-6,6%) e Goiás (-4,2%). Por outro lado, Pernambuco (15,9%), Pará (14,1%) e Rio Grande do Sul (12,4%) registraram as maiores taxas positivas nesse mês. 


Nos primeiros nove meses do ano, 11 dos 14 estados registraram taxa positiva, com destaque para expansão em Pará (9,8%), Amazonas (7,8%) e Pernambuco (7,1%). Destacaram-se com taxas negativas do período Goiás (-3,6%) e Espírito Santo (-2,7%).


Os números são da Pesquisa Industrial Mensal, analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). 

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