As contas da campanha eleitoral do governador reeleito da Bahia, Rui Costa (PT), foram fechadas com a ajuda de doações de secretários e dirigentes da estrutura estadual. Segundo reportagem do site Bahia Notícias, as contribuições foram feuitas nos últimos dias de outubro, conforme levantamento feito no Tribunal Superior Eleirtral (TSE).
No total, foram doados R$ 111.999,99 entre os dias 23 e 31 de outubro. Contas agora somam R$ 7.371.783,58 de receita e R$ 7.282.803,41 de despesa, um saldo de R$ 88.980,17.
O campeão foi Nestor Duarte, secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, que doou R$ 50 mil. Jerônimo Rodrigues, da pasta do Desenvolvimento Rural, e Fábio Vilas Boas (Saúde) depositaram R$ 10 mil, cada. O presidente da Bahiafarma, Ronaldo Ferreira Dias, também doou a mesma quantia.
Lista inclui ainda o superintendente de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde (Saftec), Luiz Henrique Gonzales d’Utra, doou R$ 8 mil. O ex-chefe da Casa Civil Carlos Palma de Mello também ajudou a fechar a conta, doando R$ 7 mil. A chefe de gabinete da Sesab, Nelma Carneiro Araújo, doou R$ 5 mil. O assessor especial da pasta, Cassio André Garcia, deu outros R$ 5 mil. O diretor de Modernização Administrativa (DMA), Diego Cavalcante Teixeira Daltro, deu R$ 4.999,99. O diretor-presidente da Companhia de Ação Regional (CAR), Wilson José Vasconcelos Dias, e o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, doaram R$ 1 mil.
Diferente de Rui, a campanha do rival José Ronaldo (DEM) está com R$ 5.155.999,98 de arrecadação e R$ 6.261.948,04 de despesa. Um déficit de R$ 1.105.948,06. O democrata é o único que aparece com débitos no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Terceiro em valor investido na campanha, João Santana (MDB) recebeu cerca de R$ 3,3 milhões para divulgar seu nome, e gastou cerca de R$ 7.404,65 a menos do que ganhou.
Já Marcos Mendes (PSOL) já comprovou que usou cerca de R$ 47 mil no pleito, mesmo tendo arrecadado mais de R$ 112 mil. Célia Sacramento (Rede) recebeu R$ 50.301,15, exatamente o valor que gastou durante o período eleitoral. De acordo com os dados repassados para o TSE, João Henrique (PRTB) gastou apenas R$ 500 na campanha, mesmo tendo arrecadado R$ 1,5 mil. Orlando Andrade (PCO) recebeu R$ 600 do partido, mas até agora não declarou ter gastos de campanha.