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Brasil é um dos campeões de descarte inadequado de lixo

Cerca de 30% do lixo produzido nos países da América Latina e Caribe, 145 mil toneladas de resíduos, é descartado em locais inadequados diariamente. Com cerca de 36 toneladas/dia, o Brasil responde por 25% do volume destinado de forma inadequada na região. Relatório do setor de Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra ainda que  essa  geração diária de resíduos sólidos urbanos nesses países vai aumentar 25% até 2050.


De acordo com o relatório 'Perspectivas sobre a Gestão de Resíduos na América Latina e no Caribe', cerca de 170 milhões de pessoas ainda estão expostas às consequências desse problema em decorrência dos graves impactos causados ao meio ambiente (solo, ar e água) e à saúde da população. 


Dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, produzido pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Publica e Residuos Especiais (Abrelpe), mostram que a geração total de resíduos sólidos urbanos no Brasil foi de 78,4 milhões de toneladas em 2017, crescimento de 1% em relação a 2016. Cada brasileiro também produziu mais lixo em 2017, 378 quilos por ano, volume que daria para cobrir 1,5 campo de futebol.


De acordo com a publicação, pelo segundo ano consecutivo, houve aumento na quantidade de resíduos direcionados para lixões, que é a pior forma de destinação de resíduos, segundo a associação. Foram quase 13 milhões de toneladas destinadas a lixões no país. “Ao compararmos os dados do panorama com os do relatório da ONU, verificamos que a quantidade de lixo enviada para lixões no Brasil corresponde a quase 25% do total de resíduos que tiveram essa destinação inadequada em toda América Latina e Caribe, ou seja, um quarto da destinação inadequada da região”, disse Carlos Silva Filho.


Um levantamento do Ministério do Meio Ambiente, divulgado essa semana, aponta que pouco mais da metade dos municípios brasileiros (54,8%) tem um Plano Integrado de Resíduos Sólidos. De acordo com os dados, a gestão de resíduos sólidos tende a ser maior em municípios mais populosos, variando de 49% em cidades de 5 mil a 10 mil habitantes até 83% em cidades com mais de 500 mil habitantes.


A Lei nº 12.305 de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece que cada município brasileiro precisa elaborar um plano de gestão integrada de resíduos sólidos como condição para acessar recursos da União para projetos na área. Agência Brasil

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