A Polícia Civil da Bahia prorrogou por tempo indeterminado o prazo do inquérito que investiga a morte do empresário espanhol Márcio Pérez Santana, 42 anos. Ele foi morto com um tiro na nuca, por PMs, após uma perseguição policial na noite de 20 de setembro, o bairro Armação, orla de Salvador.
Para o promotor do Ministério Público do Estado (MP-BA), Davi Gallo, a ação policial foi uma execução. Ele ficará responsável por verificar se cabe ou não a denúncia à Justiça após o inquérito policial ser concluído pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.
O empresário foi baleado ainda dentro do seu carro quando estava chegando em casa. No momento da perseguição, ele estava na companhia de uma mulher. O caso está sendo acompanhado pela Corregedoria da Polícia Militar e DHPP. Dois policiais militares estão envolvidos na ação e foram afastados das ruas.
A vítima, que tinha nacionalidades espanhola e brasileira, deixou duas filhas. Ele era formado em Economia e sócio de uma empresa que presta consultoria a uma operadora de telefonia. O sepultamento aconteceu no cemitério de Anceu, na cidade de Ponte Caldelas, na província de Pontrvedra, onde Márcio nasceu e onde viviam os pais dele.