Busca:

  Notícia
 
Câncer deve matar cerca de 243 mil pessoas no Brasil até dezembro

O Brasil somará em 559 mil novos casos de câncer, com 243 mil mortes, em 2018. Mas as projeções da Agência para a Pesquisa do Câncer, uma entidade ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a doença pode sofrer um aumento de 78,5% até o ano de 2040, um dos maiores saltos entre as principais economias. No total, 998 mil novos casos serão registrados. Os números  são da


Hoje, o câncer mais frequente no Brasil é o de mama, com 85,6 mil casos, 15,3% do total. O segundo lugar é o de próstata, com 84,9 mil. Mas essa é a doença que mais mata entre os incidentes de câncer, com 30% dos casos. De acordo com o levantamento, 1 em cada 5 homens e uma em cada 6 mulheres desenvolverão o câncer durante suas vidas. A taxa de mortalidade é elevada. Um em cada oito homens e uma em cada onze mulheres morrerão pela doença. 


O câncer avança e 18,1 milhões de novos casos serão registrados em 2018 no mundo, com um total de 9,6 milhões de mortes. Os dados foram publicados nesta quarta-feira (12/9), pela Agência para a Pesquisa do Câncer. 


O levantamento alerta que, se nada for feito, as incidências vão atingir 29,4 milhões de novos casos em 2040, uma expansão de 63% nos próximos 20 anos. A mortalidade deve subir de 9,6 milhões de pessoas hoje para 16,3 milhões em 2040.  Essa é a primeira vez desde 2012 que novos números estão sendo publicados. Há cinco anos, eram 14,1 milhões de novos casos e 8,2 milhões de mortes. 


O que as entidades alertam ainda é que serão os países emergentes que mais registrarão o aumento de casos, com um salto de 62% até 2040 e um total de 10 milhões de novos casos.


No total, 43,8 milhões de pessoas no mundo estão vivendo os cinco anos de prevalência do câncer e 1,3 milhão delas estão no Brasil. Há cinco anos, eram 32 milhões de pessoas nessa situação. Se parte da explicação é a capacidade de um número maior de pessoas de sobreviver à doença, ela não é o único motivo. 


De acordo com a pesquisa, o envelhecimento da população e mudanças de estilo de vida ligado ao desenvolvimento social são dois dos fatores que estão contribuindo para os números cada vez mais elevados.


“Isso é o caso também de economias emergentes que estão crescendo rapidamente e onde uma mudança é observada de infecções ligadas à pobreza para câncer associada com o estilo de vida mais parecido a países industrializados”, indicou. 


Alimentação, bebida, falta de atividades físicas e envelhecimento seriam alguns dos principais fatores. Mas a agência diz não ter ainda dados que sustentem a teoria de que a introdução massiva de novas tecnologias e telefones celulares possam ter um impacto no número de doenças. 


Ainda assim, as regiões mais desenvolvidas do mundo são responsáveis por um volume desproporcional de incidentes da doença. A Europa, com apenas 9% da população mundial, conta com 23% dos incidentes de câncer no mundo. Na Ásia, com 60% da população mundial, registra 48% dos casos de câncer no mundo. 


Juntos, mama, pulmão e colorretal representam um terço de todos as incidências de câncer no mundo. Em 2018, a estimativa é de que 2,1 milhão de pessoas serão afetadas por câncer de pulmão e 1,8 milhão de pessoas vão morrer, 18% de todos os casos. O câncer de pulmão é ainda a principal causa de morte entre os cerca de 30 tipos de câncer. 


Mas um dos alertas se refere ao aumento de incidência da doença entre mulheres, onde já é a primeira causa de morte em 28 países. As taxas mais elevadas entre as mulheres estão na América do Norte, Europa (com especial destaque para Holanda e Dinamarca), além de China e Austrália. 


Mas a esperança é de que, nos países ricos, o câncer ligado ao cigarro deve atingir seu pico em 20 anos e começar a cair. 


Já o câncer de mama também afeta 2,1 milhões de pessoas e é o mais comum em 154 dos 185 países. Mas, por conta de sua alta taxa de diagnóstico, é apenas o quinto que mais mata, com 627 mil casos por ano. Ainda assim, trata-se do maior responsável por mortes de mulheres entre os diferentes tipos de câncer. 


O câncer colorretal vem na terceira posição e atinge 1,8 milhão de pessoas, contra 1,3 milhão de incidentes de próstata. 


“Esses números mostram que muito ainda precisa ser feito para lidar com o aumento alarmante do câncer e que a prevenção tem um papel importante”, disse Christopher Wild, diretor da agência. 


Freddie Bray, chefe do sistema de monitoramento, também alerta que, hoje, menos de 40 países tem a capacidade de um diagnóstico de qualidade de câncer para a população.

Mais Notícias

Os brasileiros estão se casando cada vez mais velhos
Alves inicia rotina de visitas à Justiça após liberdade provisória
Bahia lidera no Nordeste com 6.249 postos com carteira assinada em fevereiro
Nova pesquisa mostra vantagem de Bruno na disputa em Salvador
BYD tem lucro de 80% e aumento de 62% nas vendas em 2023
Maduro acusa Lula de seguir orientação dos Estados Unidos
Imagem do Supremo melhora, diz pesquisa do Datafolha
Colunistas Diego Copque
Colunistas Waldeck Ornélas
Mortalidade por câncer de mama aumenta 86,2% em 22 anos no Brasil


inicio   |   quem somos   |   gente   |   cordel   |   política e políticos   |   entrevista   |   eventos & agenda cultural   |   colunistas   |   fale conosco

©2024 Todos Direitos Reservados - Camaçari Agora - Desenvolvimento: EL