Pouco mais de R$ 109 milhões foi o valor arrecadado por 10 dos 13 à Presidência da República, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Deste total declarado, 80,5% foram repassados aos candidatos pelos partidos aos quais são filiados. Cabo Daciolo (Patriota), José Maria Eymael (DC) e Jair Bolsonaro (PSL) não declararam receitas à Justiça Eleitoral até a publicação desta reportagem.
O candidatio do PSDB, geraldo Alckmin foi o que arrecadou mais dinheiro R$ 44,8 milhões, seguido pelo petista Lula R$ 20 milhões, mesmo valor que o emedebista Herique Meireles.
Pelas regras deste ano, cada candidato a presidente pode gastar até R$ 70 milhões no primeiro turno e até R$ 35 milhões, no segundo. Até agora, os partidos responderam por maior parte dos recursos arrecadados pelas campanhas dos presidenciáveis: R$ 87,9 milhões(80,5%).
A situação difere da verificada há quatro anos, quando os 11 candidatos à Presidência da República informaram ao TSE a arrecadação total de R$ 645 milhões, com a maior parte obtida por meio de doações de empresas. É que a eleição de 2018 é a primeira disputa presidencial realizada após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir as doações eleitorais feitas por empresas.
Com a decisão do STF, a principal fonte de financiamento de partidos e candidatos em 2018 passou a ser o fundo eleitoral, no valor R$ 1,7 bilhão, criado com dinheiro do Orçamento da União para ajudar a bancar as campanhas. Neste ano, MDB, PT e PSDB receberão juntos R$ 632 milhões (37% do fundo), enquanto os outros 32 partidos, o restante.
A campanha eleitoral começou oficialmente em 16 de agosto e, neste sábado (1º), chegou ao 17º dia. O primeiro turno está marcado para 7 de outubro e o segundo, para o dia 28.